Ações de combate à violência contra a mulher ganham reforço em Rondônia com mais uma unidade do Ônibus Lilás

A solenidade aconteceu em meio à programação da 5ª edição do Rondônia Rural Show, encerrada sábado em Ji-Paraná.

Publicada em 30 de May de 2016 às 11:09:00

Fruto de uma demanda de técnicos e a titular da Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social, Valdenice Domingos, Rondônia recebeu na quinta-feira (26) mais uma Unidade Móvel do “Ônibus Lilás”, que faz parte do programa “Mulher: Viver sem Violência”. A solenidade aconteceu em meio à programação da 5ª edição do Rondônia Rural Show, encerrada sábado em Ji-Paraná.

Veículo foi entregue durante a Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná

Veículo foi entregue durante a Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná

Os veículos chamados de “Ônibus Lilás” são especialmente adaptados para levar os serviços especializados da Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência no Campo, Floresta e Águas. A itinerância do Ônibus Lilás será deliberada pelo Fórum Estadual de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, porém a administração é feita pela própria Seas. Os serviços incluem prevenção, assistência, apuração, investigação e enquadramento legal. As unidades também têm função educativa, com a promoção de palestras e esclarecimentos sobre as Leis Maria da Penha e do Feminicídio e sua aplicação.

Rondônia passa a ter duas dessas unidades e com isso as atividades da unidade móvel de enfrentamento à violência contra as mulheres em situação de violência no campo, florestas e águas, que já vêm sendo realizadas levando atendimento sobre a Lei Maria da Penha e Feminicídio, terão reforço maior com esta nova unidade.

A secretária Valdenice Domingos, que recebeu as chaves do mais novo ônibus, falou da luta pelo fortalecimento desta política, e lembrou dos índices assustadores de agressão a mulheres. “Essa unidade vem um bom momento para Rondônia tendo em vista a grande incidência de agressões a mulheres por seus companheiros. O ônibus levará não só o apoio às mulheres que sofrem agressões, mas será um ponto referencial para que elas possam ter uma vida digna e respeitosa”, disse a secretária.