As muitas histórias do repórter andarilho, Montezuma Cruz

É o livro Do jeito que vi, com suas 144 páginas, narrando as andanças dele pela Amazônia, Maranhão, os dois MatoGrosso, Paraná, São Paulo, Brasília

Publicada em 14 de April de 2014 às 14:54:00

Pesquisadores, estudiosos e historiadores da região amazônica, com ênfase especial ao queaconteceu nos últimos quase 40 anos em Rondônia, terão uma nova e boa fonte de informação no livro (*)livro do repórter andarilho Montezuma Cruz (ou Célio Caldieri Munhoz ou AstrôncioMorrote – esse último só sabe quem lia as tribunadas no jornal A Tribuna na segunda parte da década de 1970).

Hoje aqui, amanhã mais adiante, e no dia seguinte, quem sabe? Assim se pode definir a caminhada de mais de 30 anos do repórter Montezuma Cruz, sem qualquer dúvida o melhor de todos os que já passaram pelas terras de Rondon. Agora ele está lançando não um livro de memórias, ou uma autobiografia, mas uma parcela daquilo que viu, testemunhou, e do que escreveu.

É o livro Do jeito que vi, com suas 144 páginas, narrando as andanças dele pela Amazônia, Maranhão, os dois MatoGrosso, Paraná, São Paulo, Brasília.

Felizmente o AstrôncioMorrote não vai limitar ao Do jeito que vivitudo que vivenciou nessas andanças. Como cita o jornalista Epaminondas Henk,lembrando frase do próprio Monte inserida no livro: “Não há cronologia correta no livro. Selecionei alguns dos principais assuntos, de diferentes períodos, e infelizmente deixei ao largo histórias importantes que serão lembradas nos próximos dois livros, até 2015”.

A diferença do livro do Monte em relação a outros trabalhos de jornalistas quando enfocam a Amazônia é que ele não veio à região para fazer uma matéria e voltou a seus pagos. O Monte vivenciou em repetidas vezes a região, tornou-se amazônida, conhece mais daqui do que a maioria dos que usam a Amazônia para discursos, e do que muitos dos que sempre viveram pelas barrancas dos nossos rios.

Ele narra situações que só vivenciou quem viveu aquelas épocas, como destacao jornalista Carlos Gilberto Alves, editor da Rádio Jovem Pan, paulista, no prefácio. “Surgem nessas páginas coisas esquecidas, como o teletipo, a telefoto e até o telegrama. Um tempo em que os repórteres corriam aos aeroportos implorando para o passageiro, a aeromoça ou mesmo o comandante levarem o filme com as fotos necessárias à ilustração das matérias”.

(*) O livro pode ser adquirido ao valor de 33 reais depositados na conta 5424-0, agência 2636-0 do Banco do Brasil, já incluído o frete. Comunicar o depósito através do [email protected], informando