Enquanto viaturas da PF e profissionais de imprensa aguardavam na porta de sua casa, o vereador Wanderlei Graebin, que teve sua prisão decretada nesta sexta-feira , apresentou-se na Delegacia da Polícia Federal na cidade. Como o parlamentar também é advogado, a Comissão de Prerrogativas da OAB irá acompanhar seu depoimento.

Ao decretar a prisão do vereador, que em virtude da profissão deverá ficar em casa, sob monitoramento eletrônico, a justiça estadual também manteve o processo contra ele em sigilo, o que impede que a imprensa saiba a motivação de decisão.

Extraoficialmente circulam informações de que o edil do PSC, reeleito para seu sexto mandato consecutivo na Câmara, teria tentado destruir provas que o ligam a um esquema de extorsão para aprovar loteamentos na cidade. Graebin também teria tentado coagir uma testemunha capaz de confirmar sua participação o crime.

NOVAS PRISÕES

Embora tenham circulados rumores sobre uma “batida” na residência do também vereador Carmozino Taxista (PSDC), indiciado junto com Graebin e mais três colegas, tal fato não se confirmou.

A Polícia Federal não confirma se pedirá novas prisões , o que deixa o clima tenso, embora nenhum dos vereadores (à exceção do próprio Wanderlei) esteja na cidade.

Fonte: Folha do Sul