Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia segue com campanha de renegociação de dívidas e combate à fraude

Superintendente da Caerd, Lilian Lucena, diz que são realizados 200 cortes de água por dia.

Publicada em 28 de May de 2015 às 18:56:00

Com a intenção de recuperar créditos, evitar que clientes entrem para o SPC/Serasa e novas ações na Justiça, a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) segue com a campanha buscando a renegociação de débitos com o perdão total de juros e multas e parcelamento em até 48 meses. Para renegociar, o consumidor deverá se dirigir a uma unidade da Caerd no Estado.

Além disso, a companhia está enviando a campo 20 equipes para distribuição de material explicativo da campanha e verificando em cada residência para constatar possíveis religações clandestinas de água (gatos).

Esta ação se explica pelo elevado prejuízo (valores que deixam de ser arrecadados) que passa de R$ 1 milhão ao mês, com cerca de 38 mil ligações clandestinas, das 79 mil existentes somente em Porto Velho.

Segundo a superintendente regional de Porto Velho na Caerd, Lilian Lima de Lucena, são realizados cerca de 200 cortes por dia, além da verificação de auto religações. Estas equipes, diz, “fotografam, notificam o cliente e este material será posteriormente utilizado para a ação judicial que o cliente responderá por fraude na ligação”.

RENEGOCIAÇÃO

Ela salienta a importância da campanha, pois além do resgate do cliente através de descontos de até 100% de juros e multa “o cliente poderá parcelar em até 48 vezes com juros de mercado”, e complementa afirmando que “ganha a companhia com a retomada do faturamento com a legalização do cliente”. Além disso, o cliente consegue “limpar seu nome nos órgãos de protesto”.

Para a superintendente, esses recursos são importantes para a companhia, pois o processo de tratamento e distribuição de água é muito caro e ajudam a manter a “qualidade do produto distribuído à população até que sejam concluídas as obras do PAC de distribuição de água e tratamento de esgotos na Capital”.


Texto: Geovani Berno