Coordenadoria Regional de Criminalística funciona há três meses em Jaru

Rondônia é o 19º estado a ter uma Polícia Técnica autônoma.

Publicada em 28 de janeiro de 2016 às 15:29:00

Funcionando há três meses com três peritos criminais, a Coordenadoria Regional de Criminalística de Jaru atende também aos municípios de Machadinho do Oeste, Governador Jorge Teixeira, Vale do Anari, Theobroma e distritos. Foi o que informou nesta quinta-feira (28) o diretor-geral da Polícia Técnica, Girlei Marinho.

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Diretores Flávio Ricardo (Instituto de DNA Criminal)  e Girlei Marinho (Polícia Técnica)

Segundo ele, desde outubro o município foi contemplado com a implantação da unidade regional da Polícia Técnica, que funciona em uma sala da Delegacia de Polícia. “Inclusive conseguimos uma caminhonete L-200 para dar suporte às ações dos peritos, responsáveis pela cobertura de uma grande área, habitada por 124 mil pessoas”, afirmou.

Teste de eficiência em armas de fogo, merceologia em produtos oriundos de roubos ou latrocínios, análise em locais de morte violenta, perícia ambiental e crimes contra o patrimônio são algumas das ações desenvolvidas pelos peritos criminais lotados na unidade em Jaru. “Os peritos estão sempre prontos a atender ao que designa o artigo 158 do Código de Processo Penal, que diz que quando a infração deixar vestígios será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo à confissão do acusado”.

POLITEC

Rondônia é o 19º estado a ter uma Polícia Técnica autônoma. Desde agosto do ano passado, com a implantação da Superintendência de Polícia Técnico-Científica do Estado, a Polícia Técnica não está mais vinculada à Polícia Civil.

De acordo com Girlei Marinho, a autonomia proporciona melhores condições para planejar as atividades, alcançando todo o estado, visando mais qualidade. “Temos um orçamento, que apesar de pequeno dá para solucionar necessidades específicas”.

Ele anunciou que no máximo em quatro meses o exame de DNA será feito pela Politec. “Estamos em fase de aquisição de materiais e insumos”, salientou o diretor do Instituto de DNA Criminal, Flávio Ricardo Leal da Silva, acrescentando que o Instituto já tem 340 casos aguardando a implantação do laboratório para serem analisados.


Fonte
Texto: Alice Thomaz
Fotos: Maicon Lemos