Cosme e Damião tem Plano de Ação para o pós-enchente

A informação é do diretor-adjunto Sérgio Pereira. De acordo com ele, cresceu em pelo menos 30% o número de atendimento de casos de baixa e média complexidade.

Publicada em 16 de April de 2014 às 11:25:00

A Comissão de Controle Hospitalar (CHC) do Hospital Infantil Cosme e Damião – referência em tratamento de alta complexidade em Rondônia -, finaliza um plano de ação para um possível crescimento da demanda de atendimentos de doenças típicas da vazante do rio.

A informação é do diretor-adjunto Sérgio Pereira. De acordo com ele, cresceu em pelo menos 30% o número de atendimento de casos de baixa e média complexidade.  |O aumento está ligado diretamente à vinda da população ribeirinha de locais atingidos pela enchente do rio Madeira, em especial os distritos de Porto Velho. No total, 150 crianças são atendidas por dia. Deste número, pelo menos 60% são casos de diarreias e complicações respiratórias leves.

Sérgio Pereira disse que mesmo com um número maior do que foi pactuado entre prefeitura e o governo de Rondônia, o hospital tem atendido. Parte desta demanda vem da rede municipal, de cidades do interior, dos estados do Acre e Amazonas. De acordo com o diretor adjunto do Cosme e Damião, Sérgio Pereira, quase 80% dos atendimentos realizados poderiam ser prestados em postos de Saúde e Unidade de Pronto Atendimento (UPAs) de vários municípios.

Segundo Sérgio Pereira, dos casos atendidos, todos poderiam ser resolvidos sem a intervenção do Estado. São consultas e atendimentos ambulatoriais, medicação, nebulização, entre outros procedimentos considerados de baixa complexidade que não necessitam passar pelo Cosme e Damião. No entanto, devido à grande cheia do Madeira, o hospital tem atendido a todos os casos sem distinção.
Números

De acordo com Sérgio Pereira, nos meses de dezembro e janeiro, o hospital teve uma redução de 50% de casos de baixa complexidade. Este número é o reflexo do terno de pactuação assinado entre o governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e a prefeitura de Porto Velho.

Ele afirma que antes deste termo, pelo menos 300 casos de baixa complexidade são atendidos por dia na Unidade de Saúde. Os procedimentos poderiam ser feitos em policlínicas e Unidade de Pronto Atendimento (UPA).


Texto: Zacarias Pena Verde