Deputado Lucio Mosquini defende reforma política com a eleição dos mais votados e mandatos de cinco anos

O parlamentar ressalta que o PMDB apresentou à sociedade um conjunto de propostas para a reforma política, incluindo o fim da reeleição e o chamado voto “distritão”.

Publicada em 18 de April de 2015 às 10:42:00

O Brasil precisa urgente de reformas e ajustes, desde as reformas tributária e trabalhista, passando pela educação, melhoria da gestão pública e avanços na infraestrutura tão deficiente. Mas, de todas estas reformas, uma das mais importantes e urgentes é a política. Esse é entendimento do deputado federal Lucio Mosquini (PMDB), para que Brasil reencontre o caminho do desenvolvimento e assegure ao povo brasileiro melhorias na saúde, segurança, educação e infraestrutura.

Lucio Mosquini tratou do assunto em seu blog (luciomosquini.com.br) afirmando que tem acompanhado à distância, porém atentamente, as manifestações que têm ocorrido nas ruas de todo o país. E o deputado federal aposta na reforma política para que as mudanças que o povo brasileiro tanto anseia possam ocorrer.

O parlamentar ressalta que o PMDB apresentou à sociedade um conjunto de propostas para a reforma política, incluindo o fim da reeleição e o chamado voto “distritão”. As propostas foram elaboradas pelo instituto de pesquisas e estudos, a Fundação Ulysses Guimarães.

Uma das medidas que o deputado apoia é a adoção do voto distrital puro, o chamado distritão, com a eleição dos candidatos com mais votos. Mosquini defendemos que os mais votados sejam eleitos, prevalecendo a vontade popular, o que nem sempre acontece. Para o parlamentar, o sistema proporcional prestigia o partido político em detrimento da vontade da maioria popular. “Entre dois valores constitucionais, vontade majoritária e partido político, deve prevalecer o primeiro”, ressalta.

Outras medidas que fazem parte da proposta de reforma política apresentada pelo PMDB, conforme Mosquini, são o fim das coligações nas eleições proporcionais e mandatos de cinco anos para chefes do Executivo. O período de transição já começaria nas eleições municipais de 2016, para que em 2022 todos os cargos sejam disputados ao mesmo tempo.
O deputado afirma que o partido também não abre mão da cláusula de desempenho. “É inconcebível que um partido que não alcance 5% dos votos em pelo menos um terço dos estados e tenha seu funcionamento parlamentar autorizado. É outra distorção a ser corrigida”, destaca.

Mosquini explica que o primeiro passo para a reforma política já foi dado, que é o início das negociações com os outros partidos e o diálogo com a sociedade. “Acreditamos na votação da reforma política ainda este ano. O PMDB está em uma posição de protagonismo no Congresso Nacional – presidindo simultaneamente a Câmara e o Senado – e não podemos nos omitir em dar nossa contribuição para o aperfeiçoamento do sistema político brasileiro”, argumentou.