Alguns secretários do prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif, vivem fazendo experiências administrativas com o dinheiro público. O recordista na modalidade desperdício é o secretário municipal de transportes e trânsito, Carlos Gutemberg, que, diga-se de passagem, é um dos parentes de Nazif encastelados no governo.

Desde que chegou à direção da SEMTRAN Gutemberg não tem feito outra coisa senão tentar mudar o sentido das principais
ruas da capital, como se isso ajudasse a melhorar a qualidade do nosso caótico sistema viário, que inferniza a vida de motoristas e pedestres.

Entre as tentativas frustradas estão as alterações nos sentidos da avenida Sete de Setembro e de parte da avenida Calama. No caso da Sete, a estapafúrdia justificativa encontrada pela SEMTRAN foi a de que a cidade não poderia ficar de costas para o seu principal rio, como se o Madeira estivesse nem aí para Porto Velho.

Agora, o Ministério Público de Rondônia quer saber quanto tem custado aos contribuintes às trapalhadas da SEMTRAN,
mais especificamente no que se refere à tentativa de mudança na esquina das ruas Jamari e José Camacho, como informa o jornal eletrônico Tudo Rondônia.

Poucas vezes, em cem anos de história, Porto Velho experimentou uma administração tão desastrosa quanto à de
Nazif. A apatia é geral. Ninguém se entende. Ora o prefeito deseja uma coisa; ora um assessor seu intenciona outra; ora um terceiro resolve meter os pés pelas mãos e fazer o que entender ser o certo. Quando Nazif vai ver, o estrago já está feito.

O Cel. Gutemberg, com todo o respeito, pode até entender de segurança preventiva, mas precisa aprender muita coisa sobre
sistema viário, se realmente deseja melhorar o trânsito da capital.