Educação pode mudar cenário da violência

Jean agradeceu os deputados federais por trazerem a Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Federal que apura as causas, razões, consequências, custos sociais e econômicos da violência...

Publicada em 07 de July de 2015 às 07:42:00

O deputado Jean Oliveira (PSDB), ao usar da palavra, disse ser difícil separar os temas de violência contra a juventude e a maioridade penal. “São temas que um depende do outro”, destacou o parlamentar na audiência pública de hoje Z(6) na Assembleia Legislativa. .

Jean agradeceu os deputados federais por trazerem a Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Federal que apura as causas, razões, consequências, custos sociais e econômicos da violência, morte e desaparecimento de jovens negros e pobres no Brasil para amplo debate em Rondônia.

No entanto, lamentou que o Congresso Nacional não esperou a conclusão dos trabalhos da CPI para debater a maioridade penal. Objetivamente, Jean lamentou o drástico corte no orçamento para a educação.
“Precisamos ter cuidados com as crianças investindo mais em educação.
A partir daí que se criam grandes homens. Entendo, também, os negros precisam de mais oportunidades”.

Ana Maria Negreiros (PMDB), que é vereadora em Porto Velho, falou que a juventude da periferia é desvalorizada e disse ter certeza de que com o fomento à educação, a violência e discriminação cederão lugar a um mundo melhor com amor ao próximo. Conclamou aos parlamentares de todas as esferas para que se dediquem mais às políticas públicas.

Já a defensora pública de Rondônia, Marília Reis tratou sobre a proposta da redução da maioridade penal e disse que do ponto de vista político é irracional. No critério da Defensoria Pública, ela afirma que esse tema é bastante contraditório e pediu que as autoridades possam defender realmente os jovens com propostas claras e que visem a inclusão social.

Segundo ela, esses adolescentes em conflito com a Lei tem referência com questões familiares e da própria sociedade. Pediu que houvesse um debate jurídico racional, “pois hoje, infelizmente, a sociedade não tem vez nem voz nesta temática”.