Endividamento de Porto Velho volta a subir em agosto

Animado com os resultados de Porto Velho o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia,

Publicada em 28 de August de 2014 às 09:48:00

CONTAS EM ATRASO - O nível de endividamento das famílias de Porto Velho voltou a subir, mas, surpreendente mesmo foi o crescimento de 51,1% das contas em atraso, que alcançaram o maior resultado nos últimos doze meses.

Como aconteceu em nível nacional, onde o número de famílias que declararam ter alguma dívida subiu 0,06%, quase se mantendo estável, de vez que subiu apenas de63%, em julho, para 63,6%, em agosto, também, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), de Porto Velho, feita em conjunto pela Fecomércio Rondônia e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ao subir de 73,4%, em julho, para 74%, em agosto, o endividamento das famílias de Porto Velho teve um ligeiro aumento de 0,8% que ainda assim é 16,4% acima do nacional. Mas, surpreendente mesmo foi o que ocorreu com as contas em atraso, cujo percentual passou de 13,5%, em julho, para 20,4% em agosto, com um aumento de 51,1%. Ainda mais forte, embora se conservando num patamar muito baixo, foi a variação de 185,7% nas famílias que não terão capacidade de pagar suas contas que pulou de 0,7% em julho para os atuais 2%, em agosto.

Endividamento e Inadimplência de Porto Velho

Síntese dos resultados Junho/Julho/Agosto 2014 (Em %)

Entre as famílias em atraso predominam as contas atrasadas com tempo de atraso 30 e 90 dias, que representavam 39,3 %, em agosto, seguida das contas com atraso até 30 dias que foram acima de 90 dias sendo 42,7% do total em abril. As famílias. As com atraso de até 30 dias vem, em seguida, com um percentual de 26,5%. Quanto ao nível de comprometimento das rendas das famílias aparecem predominantemente os comprometidos com entre 11 e 50% que foram 62,7%, em abril. Os que têm comprometimento de até 10% da renda são 23,4%. As famílias com um comprometimento da renda acima de 50% que foram, em fevereiro, são 14,1%, enquanto 0,3% não sabe ou não quis responder.

Os cartões de crédito continuam a liderar como maior fonte de endividamento das famílias mesmo caindo de 49,1%, em março, para 45,8%, em abri. Em segundo lugar, aparece o endividamento com os carnês, que foi de 40,9 % este mês. Outras dívidas significativas são o crédito pessoal, com 12,5%, o crédito consignado com 10,1% e o financiamento de carro, com 9,7%.

Animado com os resultados de Porto Velho o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia, Raniery Araújo Coelho, comentou que foi um bom sinal a tendência de queda do número de famílias endividadas e considerou que a percepção das famílias em relação às dívidas e à capacidade de pagamento está num patamar favorável. Segundo ele, “A trajetória observada nos últimos meses, mesmo com as incertezas da inflação, mas, com maior facilidade de crédito e com o mercado de trabalho aquecido proporcionam condições muito positivas para os indicadores de inadimplência e nos deixam otimistas em relação as vendas do Dia das Mães”, afirmou.

Fonte: CNC/FECOMÉRCIO/RO