Famílias de Machadinho do Oeste e Vale do Anari são incentivadas a expandir lavoura cafeeira

De acordo com a secretária regional, Nádia Eulalia, a meta é atender 22 famílias com aproximadamente duas mil mudas de café clonal em cada município.

Publicada em 04 de May de 2016 às 12:45:00

 

Nesta quinta-feira (05), o Governo de Rondônia lança o Projeto de Expansão da Lavoura Cafeeira nos municípios de Machadinho do Oeste e Vale do Anari. A abertura será realizada às 10h, na Câmara dos Vereadores de Machadinho do Oeste e prosseguirá na sexta-feira (06), às 10h, no assentamento Jatuarana, e às 14h no assentamento Palma Arruda.

O programa de expansão é desenvolvido pela Unidade Avançada de Planejamento e Gestão Regional (UAPGR) da região de Jaru em parceria com Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Secretaria de Agricultura de Machadinho do Oeste (Semagri) e prefeituras dos municípios.  De acordo com a secretária regional, Nádia Eulalia, a meta é atender 22 famílias com aproximadamente duas mil mudas de café clonal em cada município.

A seleção das famílias foi feita a partir de um levantamento daquelas que ainda não têm acesso ao crédito e estão dentro dos critérios de baixa renda. É o caso das famílias que vivem em assentamentos. “O trabalho, iniciado desde a escolha das famílias participantes, inclui também o plantio e acompanhamento das mudas durante um ano. As famílias serão orientadas sobre práticas de manejo, controle de praga, correção do solo com calcário, que será disponibilizado pelo Estado, entre outras ações”, informou a secretária.

Durante o evento, está prevista a assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre as instituições envolvidas. O documento vai firmar os compromissos e responsabilidades de cada órgão no desenvolvimento do projeto. “O incentivo e revitalização da lavoura cafeeira no estado é um dos programas de governo e faz parte do Plano de Desenvolvimento Estadual Sustentável (PDES), que aponta caminhos de investimento para Rondônia até 2030. O governador Confúcio Moura tem determinado que tenhamos esse foco por entender a representatividade econômica do grão para o estado e para as famílias que vivem desta cultura”,  destacou Nádia.