Governo de Rondônia demonstra transparência ao auditar a folha de pagamentos

“É bom lembrar que se havia falhas elas vinham de gestão passadas”, frisou o secretário de planejamento, George Braga.

Publicada em 28 de November de 2013 às 08:31:00

DECOM

O governo de Rondônia vinha sofrendo com o aumento constante e, como disse o secretário George Braga, “vegetativo” na folha de pagamento do estado. Não se conseguia detectar onde estavam os problemas. Para demonstrar lisura e transparência, o governador Confúcio Moura determinou uma auditagem em suas contas, chamou o Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas (TC) para realizarem juntos essa tarefa e ainda contratou uma consultoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para executar esta missão.

Desde março deste ano que as folhas de pagamento do estado passam por esta auditagem. “É bom lembrar que se havia falhas elas vinham de gestão passadas”, frisou o secretário de planejamento, George Braga.

Em um relatório preliminar repassado pela FGV, constatou-se que 196 processos são pagos para CPFs diferentes, no entanto, como esclareceu a secretária Carla Ito, “são pessoas que já morreram e que seus beneficiários recebem por elas, por isso essa divergência de CPF”, disse e complementou que “mesmo assim, o governo está verificando novamente essas contas”. Ainda falta, de acordo com Ito, buscar outros seis casos que estão sendo checados pelo governo.

Em relação a nomes de famosos, divulgados em alguns veículos de comunicação ela enfatizou que o nome da ex-miss Brasil, Marta Rocha é um “homônimo, ou seja, o nome é igual e refere-se ao de uma professora estadual e que está na ativa e que o nome de Edson Arantes (Pelé, este não foi localizado na folha”, esclareceu. Ressaltou ainda que o governo não tem acesso às folhas da Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia (Caerd), da Junta Comercial de Rondônia (Jucer) e da Emater.

Diante disso, fica evidenciada a transparência com que o Governador Confúcio determinou que o processo fosse realizado. George Braga frisou que o trabalho está sendo feito às claras, sem buscar esconder nada, pois é interesse do governo corrigir falhas se houver para que isso não volte a acontecer. “A transparência é tanta que a equipe que cuida desse processo utiliza uma sala dentro do Tribunal de Contas”, disse.


Texto: Geovani Berno
Fonte: Decom