Hermínio Coelho diz que secretários e diretores do Governo Estadual não estão acima das leis

O alerta do deputado Hermínio Coelho é em decorrência dos seguidos descumprimentos de secretários e dirigentes de autarquias, ao se negarem prestar informações solicitadas pela a Assembleia Legislativa.

Publicada em 06 de March de 2015 às 09:47:00

O deputado estadual Hermínio Coelho, 2º vice-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, disse nesta quinta-feira  ser preciso que os secretários e dirigentes de autarquias do Governo Estadual fiquem atentos para dispositivos legais quanto a necessidade de prestar as devidas informações solicitadas pelo Poder Legislativo.

O alerta do deputado Hermínio Coelho é em decorrência dos seguidos descumprimentos de secretários e dirigentes de autarquias, ao se negarem prestar informações solicitadas pela a Assembleia Legislativa. Trata-se de uma questão muito séria e melindrosa, explica ele, pois estes requerimentos são devidamente aprovados em sessão plenária da ALE, e, portanto, revestidos das formalidades legais.

De acordo com o deputado Hermínio Coelho,  os membros do Governo Estadual não estão acima da lei, e podem ter que enfrentar processo na Assembleia Legislativa por crime de responsabilidade. “Isto ocorre quando um membro do poder público é responsabilizado por envolvimento em um crime por sua conduta de conteúdo político, e no caso, deixar de prestar informações dentro do prazo legal”.

O assunto é recorrente, salienta o deputado, ao enfatizar que na próxima semana o requerimento de instalação da CPI do DER começa a fase de coleta de assinaturas (são necessárias oito), e desta forma, vários outros pedidos serão encaminhados ao governo, e já existe grande inconformismo de parlamentares diante do pouco caso de secretários em atender a requerimento com pedidos de informações.

 Complementou Hermínio Coelho: “A CPI tem poder de polícia, e caso efetivamente seja instalada, se necessário, este poder será exercido em sua plenitude. Temos que dar uma resposta política, e aprofundar as investigações dos crimes cometidos pela a organização criminosa instalada no DER”.