Mariana Carvalho apresenta proposta em defesa do consumidor

O texto da tucana determina que as cláusulas que impliquem multa ou limitação de direito do consumidor deverão constar na primeira página do contrato.

Assessoria
Publicada em 17 de abril de 2017 às 11:31
Mariana Carvalho apresenta proposta em defesa do consumidor

A retração do consumo por causa da inflação e da contração da renda, além do elevado custo do crédito, está deixando famílias brasileiras cada vez mais endividadas. O poder de compra recua também por causa da manutenção de altas taxas de juros e a instabilidade do mercado de trabalho.

Diante desse cenário, a deputada federal Mariana Carvalho (PSDB – RO) vem apresentando propostas que visam ampliar a defesa do consumidor, que na busca pelo consumo, corre o risco de cair em armadilhas de práticas abusivas.

Ela reconhece que muitos brasileiros têm feito cortes nos gastos pessoais e familiares, mas acabam encontrando dificuldades diante da falta de leis que protejam os consumidores de um mau negócio por falta de mais esclarecimento.

Por esse motivo, a parlamentar acha pertinente criar meios que defendam o consumidor, dando maior segurança e transparência às negociações feitas em todo o País. Um projeto de sua autoria, apresentado recentemente, propõe alterações no Código de Defesa do Consumidor.

O texto da tucana determina que as cláusulas que impliquem multa ou limitação de direito do consumidor deverão constar da primeira página do contrato, em negrito e em fonte de, no mínimo, o dobro do tamanho daquela do corpo do texto.

Ao justificar a matéria, a congressista argumenta que, apesar da clareza do atual Código de Defesa do Consumidor, uma parte dos fornecedores “age de má-fé e cria meios para disfarçar certas cláusulas” que são prejudiciais aos clientes.

Mariana justificou: “O objetivo da iniciativa é possibilitar ao consumidor o conhecimento imediato das condições não favoráveis da contratação, evitando que cláusulas restritivas de direito ou de multa não sejam por ele notadas, em meio a um longo contrato”.

Essa não é a primeira ação da congressista que busca mais segurança para o cliente. Outro projeto apresentado por ela determina que os bancos poderão ser proibidos de vincular a concessão de desconto em operação de crédito à contratação de seus produtos e serviços. Na sua avaliação, a prática viola o Código de Defesa do Consumidor, que tipifica esse tipo de conduta como “venda casada”.

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