Administrado pela Superintendência Estadual de Turismo (Setur) desde o início deste ano, o Memorial Rondon, que integra uma das principais atrações turísticas da capital, localizado no largo da capela de Santo Antônio, passará por uma reforma nos próximos dias.

As melhorias serão realizadas pela hidrelétrica Santo Antônio Energia, terá início no dia 12 de junho e contará com serviços de reparos nas portas, telhados, pintura, sede administrativa, lanchonetes e, principalmente, a reconstrução da oca para instalação do Centro Cultural Indígena. A previsão é que até setembro as obras sejam concluídas.

As obras se devem a uma notificação feita pelo superintendente estadual de turismo, Júlio Olivar, para melhor atender os visitantes além de favorecer o aumento do fluxo de visitações que deve incluir escolas em geral com visitas monitoradas.

Além das reformas estruturais, a Setur está produzindo novo material gráfico institucional e nova identificação visual. O espaço recebeu 15 mil visitantes em 16 meses de funcionamento. Além de turistas em geral, o Memorial Rondon foi frequentado no período por diversos diplomas estrangeiros, autoridades nacional – incluindo o ministro do Turismo, Marx Beltrão – e descendentes do patrono de Rondônia.

Afora o memorial, os turistas têm acesso ao mirante que fica ao lado da igrejinha, onde se tem a vista da monumental Usina de Santo Antônio e do Rio Madeira. A capela de 1913 também pode ser visitada e tem forte apelo turístico. Há, ainda, o marco da antiga fronteira entre os estados do Mato Grosso e Amazonas, antes da criação de Rondônia.  

Aberto à visitação pública de terça a domingo das 10 às 16 horas, com entrada gratuita, o Memorial Rondon foi inaugurado em dezembro de 2015. A exposição permanente dispõe, ao todo, de 400 itens, como fotos, mapas, utensílios, maquetes dos postos telegráficos, material cenográfico e réplicas – inclusive de carta de Albert Einstein indicando Rondon ao Prêmio Nobel da Paz. O público pode interagir com o espaço conhecendo como funcional um telégrafo do início do século XX e, ao final da visita, ver um filme de sete minutos com a biografia do herói nacional.