Monitoramento de peixes é permanente na Hidrelétrica Santo Antônio

Atualmente, dados recentes do monitoramento constatam a presença de larvas de douradas e outras espécies deste gênero em quase todos os pontos de monitoramento, o que indica que a reprodução está ocorrendo de forma natural.

Publicada em 03 de May de 2016 às 09:53:00

A Santo Antônio Energia, responsável pela implantação e operação da Hidrelétrica Santo Antônio, no rio Madeira, em Porto Velho, desenvolve o Programa de Conservação da Ictiofauna, previsto no Projeto Básico Ambiental, onde são realizadas ações de monitoramento e pesquisas relacionadas à conservação de peixes.

A nota “Pesquisadores divulgam resultado de estudo sobre impactos das usinas hidrelétricas na reprodução de bagres”, divulgada pela assessoria da Universidade Federal de Rondônia (Unir), sugere que a construção da hidrelétrica teria afetado a desova e reprodução destes animais.

A informação utilizada está relacionada aos dados obtidos no período de 2009 e 2010, anterior a formação do reservatório da Hidrelétrica Santo Antônio, o que era apenas uma previsão, que não se concretizou. O próprio estudo, inclusive realizado com investimento da Santo Antônio Energia na época, mostra que as larvas e jovens deste gênero já ocorriam em baixa abundância em todo o antigo trecho de corredeiras do rio Madeira antes da formação do reservatório.

Atualmente, dados recentes do monitoramento constatam a presença de larvas de douradas e outras espécies deste gênero em quase todos os pontos de monitoramento, o que indica que a reprodução está ocorrendo de forma natural, e o Sistema de Transposição de Peixes da hidrelétrica - construído para permitir a subida destes animais no período de piracema vem se mostrando efetivo. Estas informações são periodicamente submetidas ao Ibama, que é o órgão responsável pelo licenciamento ambiental da hidrelétrica.