PCCR, insalubridade e transposição voltam à pauta de discussão entre Sindsaúde e Sesau

A revisão do PCCR foi elaborada por uma equipe de técnicos da própria Sesau e dos sindicatos representativos dos servidores da saúde estadual.

Publicada em 12/01/2012 às 16:46:00


Caio Marin disse que todos os temas abordados são de extrema urgência para os servidores, mas ressalta que a questão do PCCR possui uma relevância maior, pois trata-se de um plano onde haverá ganho considerável nos vencimentos dos servidores da saúde.

Diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado de Rondônia se reuniu ontem (11.01) com o secretário de Estado da Saúde (Sesau), Ricardo Rodrigues, para mais uma rodada de negociação envolvendo temas de interesse do servidor público da saúde como a questão do PCCR, Insalubridade, Transposição, condições de trabalho, falta de funcionários nas unidades, e denúncias de assédio moral. A discussão envolveu também a questão da alimentação fornecida aos servidores que é de péssima qualidade.

Na reunião, o presidente do Sindsaúde, Caio Marin, disse que todos os temas abordados são de extrema urgência para os servidores, mas ressalta que a questão do PCCR possui uma relevância maior, pois trata-se de um plano onde haverá ganho considerável nos vencimentos dos servidores da saúde. “Uma das condicionantes da aprovação do Projeto das Organizações Sociais foi a aprovação da revisão do PCCR da Saúde. O que estamos pedindo do Governo é apenas agilidade neste processo e envio da matéria para aprovação na Assembleia”, disse.

Caio Marin disse que os trabalhos de revisão do PCCR já foi aprovado em 9 de agosto pelo Conselho Estadual de Saúde e, portanto, está pronto para ser transformado em Mensagem pelo Executivo. A revisão do PCCR foi elaborada por uma equipe de técnicos da própria Sesau e dos sindicatos representativos dos servidores da saúde estadual. A minuta de revisão do PCCR, segundo o secretário, será levado ao conhecimento do governador e logo após haverá uma outra reunião com o sindicato para efetivar as negociações.

Em relação à insalubridade, Caio pediu agilidade na análise dos processos que encontram-se na Secretaria de Estado da Administração há quase 3 anos. Segundo o presidente, o Governo do Estado formou uma comissão com esse objetivo, mas até agora não começaram as análises dos processos de insalubridade.

Outro ponto que foi alvo da discussão foi a falta de funcionários nas unidades, que tem levado servidores ao cumprimento de extensas jornadas de trabalho. Caio lembrou que já existe uma decisão da Vara da Fazenda Pública de Porto Velho para que a Sesau realize concurso público para evitar a prática do desvio de função nas unidades.

ASSÉDIO MORAL – Uma denúncia grave também foi feita pelos diretores do Sindsaúde ao secretário: a ocorrência de assédio moral contra servidores nas unidades de saúde, principalmente, Hospital de Base (setor de psiquiatria) e João Paulo II (pronto-socorro). A prática é uma constante, principalmente, feita por servidores comissionados. Trabalhar no João Paulo II já é difícil por causa da superlotação e a situação vexatória a que são submetidos os funcionários só piora a situação.

ALIMENTAÇÃO – Outra situação que tem gerado inúmeras denúncias de servidores é a alimentação servida pelas empresas que executam o serviço terceirizado. A comida, parece que não acompanhamento de nutricionista, pois é feita fora dos padrões gastronômicos que o serviço requer. A comida servida aos apenados no Estado, segundo os servidores, é bem melhor que a que é servida nas unidades de saúde.

Assessoria SINDSAÚDE