Polícia procura nos arredores de Porto Velho os bandidos que mataram sargento em Jacy

Os policiais suspeitam que os bandidos continuam na região de Porto Velho, porque teriam dificuldade para passar pelas rodovias carregando armas pesadas.

Publicada em 13/09/2012 às 14:32:00

Da reportagem do Tudorondonia
Porto Velho, Rondônia – As polícias Civil e Militar trabalham integradas na busca de aproximadamente 15 bandidos que na noite da última segunda-feira (10) mataram em Jacy Paraná o segundo sargento da Polícia Militar, Silvério Alves Feitosa, de 38 anos, feriram os policiais J. Neto e Brule e estouraram caixas eletrônicos do banco Bradesco.

De acordo com informações obtidas pelo Tudorondonia, já há consenso de que os assaltantes não são de Rondônia.Os policiais suspeitam que os bandidos continuam na região de Porto Velho, porque teriam dificuldade para passar pelas rodovias carregando armas pesadas, como fuzis e metralhadoras. Já se sabe que dias antes do assalto pessoas estranhas rondavam o posto da PM e também o local onde estavam os caixas eletrônicos.

Através de descrição fornecidas por testeminhas, policiais civis tentam identificar essas pessoas.De acordo com o que foi apurado, quando o segundo sargento Silvério percebeu a movimentação de um grupo de pessoas chegando rapidamente ao posto policial, saiu para ver o que estava acontecendo. Recebeu um tiro de fuzil no olho, sem que tivesse reagido à invasão. Os bandidos entraram no posto policial e atiraram várias vezes.

A perícia encontrou no posto muitas marcas de tiro e cápsulas de balas de fuzil, de espingarda calibre 12 e também de pistola. Os policiais ficaram na mira das armas durante todo o tempo em que durou a ação dos bandidos. Um deles segurava um fuzil com bandoleira e tinha uma pistola na cintura.

Reforço policial chegou a Jacy Paraná cerca de 40 minutos após o assalto e quando saiu em perseguição aos marginais encontrou um Gol que havia sido usado no assalto. O veículo foi incendiado e colocado atravessado na ponte sob o rio Caracol para atrapalhar a Polícia. Há suspeita de que uma parte do bando tenha fugido pelo rio, com ajuda de comparsas que os esperavam em voadeiras.