O advogado Anderson Moura, que  nasceu no Estado do Rio Grande do Sul, disse, ainda , que quer "a OAB de Rondônia resgatando seu papel histórico de entidade, cuja existência sempre esteve ligada às lutas da advocacia e dos movimentos sociais.

Anderson Moura, de 36 anos, saiu na frente e está lançando sua pré-candidatura à Presidência Seccional rondoniense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A pretensão de Anderson de substituir o advogado Andrey Cavalcante na Presidência da entidade representativa da advocacia vem recebendo boa acolhida entre os profissionais da área, que veem no postulante alguém que pode renovar a Ordem.

Anderson defende uma OAB ativa na defesa da advocacia, mas também participativa dos debates, anseios e manifestações da sociedade, como no atual momento de crise política e institucional "uma vez que a voz da entidade precisa ser ouvida, sendo que a atual diretoria está omissa diante a tais fatos, por que não dizer calada".

“A OAB não pode ficar alheia ao que acontece no Brasil e no Estado de Rondônia. A Ordem precisa resgatar seu papel histórico de defensora da democracia e das lutas sociais”, defende Anderson de Moura e Silva.

Na condição de pré-candidato, Anderson adianta que defenderá, em proposta a ser encaminhada aos ilustres advogados, a atuação da OAB para que a justiça possa aprimorar sua prestação jurisdicional, de forma a beneficiar tanto os advogados quanto a sociedade.

“A celeridade processual que defendemos beneficia o advogado porque este poderá ter sucesso mais rápido nos processos de execução e no levantamento de alvarás. O cidadão jurisdicionado, por sua vez, estará livre de longas demandas judiciais,. Irei defender mais e mais as conciliações perante o Poder Judiciário, tendo em vista a demora dos processos que tramita nas instituições", afirma Anderson.

Ele acrescenta ser inadmissível que um processo na Justiça tramite durante dois meses na Contadoria, atrasando absurdamente o pagamento do credito ao cliente, gerando uma insatisfação por parte do jurisdicionado. “São fatos sobre os quais a OAB Rondônia precisa atuar para diminuir a distância que mantém sobre a realidade cotidiana da classe”, salienta.

Para Anderson, a OAB não pode apenas "pintar salas” e utilizar-se de meios eletrônicos para abarrotar as agendas dos advogados com torpedos sem finalidade jurídica. Segundo ele, a entidade precisa defender os profissionais naquilo que é o mais básico: melhorar a prestação jurisdicional, bem como  estar mais próxima dos causídicos .