Prefeitura aguarda Ministério da Saúde regularizar remessa de vacinas

Em Porto Velho, a maior dificuldade é com relação a BCG, a mais procurada e usualmente aplicada nos recém-nascidos.

Publicada em 24 de March de 2015 às 17:56:00

O Ministério da Saúde ficou de enviar até quarta-feira, 25, a cota restante de vacina para completar a remessa de fevereiro que veio incompleta. A informação foi confirmada nesta terça-feira, 24, pelo secretário Domingos Sávio, da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) ao lembrar que no mês passado Porto Velho recebeu apenas 50% da cota normal. A redução de estoque aconteceu em todo o país e em Porto Velho atingiu principalmente vacinas como a pneumocócica 10 — usada contra pneumonia, meningite e sinusite —, a BCG (Bacilo Calmette-Guérin) e a antirrábica humana. A remessa é feita pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI) que repassa para o Estado que, por sua vez, distribui as doses para os municípios.

Em comunicado enviado às coordenações estaduais de imunizações, em 26 de fevereiro, a CGPNI informou que no caso da BCG, o desabastecimento foi por causa de problemas na produção e na redução do quantitativo fornecido ao ministério pelo laboratório que fabrica a vacina. A previsão de normalização era 18 de fevereiro, prazo que foi cumprido.

Com relação a Vero (Vacina Contra Raiva Humana), o problema ocorreu porque o contrato havia encerrado e ainda não tinha sido renovado. O documento estava em fase de final de tramitação e, na época, o Ministério da Saúde prometeu regularizar a situação tão logo o contrato fosse assinado para que as doses pudessem ser enviadas aos estados.

Em Porto Velho, a maior dificuldade é com relação a BCG, a mais procurada e usualmente aplicada nos recém-nascidos. Por causa da redução do número de doses, a Semusa decidiu centralizar a vacinação policlínica Rafael Vaz e Silva, localizada na rua Jacy-Paraná com rua Salgado Filho, nº 1943, no bairro Nossa Senhora das Graças, no período da manhã, as segundas, quartas e sextas-feiras.

Na zona rural será feita uma vez por semana. Domingos Sávio explicou que a centralização do local e horário da vacinação era necessária porque cada frasco de vacina que contém 10 doses, tem validade de apenas seis horas e a prefeitura não pode correr o risco de perder nenhuma dose da vacina. “Enquanto o estoque não for regularizado vamos trabalhar nesse sistema e esperamos que o restante do estoque seja complementado nesta quarta como está previsto”, frisou o secretário.

Por Joel Elias