Prefeitura descumpre compromisso com Sindeprof e garis iniciam segunda greve

A Prefeitura de Porto Velho não cumpriu o compromisso de suspender o contrato de terceirização de serviços públicos conforme acordo firmado com o Sindicato dos Servidores Municipais da capital...

Publicada em 24 de May de 2016 às 11:10:00

A Prefeitura de Porto Velho não cumpriu o compromisso de suspender o contrato de terceirização de serviços públicos conforme acordo firmado com o Sindicato dos Servidores Municipais da capital (Sindeprof) no início do mês.

Segundo a presidente do sindicato, Elis Regina, a Prefeitura já teria assinado o contrato para a terceirização dos serviços de limpeza da cidade. Em repúdio a atitude do Executivo Municipal, a classe de garis irá iniciar greve geral na manhã desta quarta-feira (25), em frente a Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb).

Elis Regina disse que a atitude do Executivo Municipal pegou a todos de surpresa. Para ela, não é uma decisão que faça parte do perfil do prefeito Mauro Nazif. “Nos espanta tal atitude porque o prefeito sempre teve um posicionamento a favor dos seus servidores. É lamentável, mas vamos à luta pelos direitos da categoria”, declarou a presidente do Sindeprof.

No início de maio, após paralização de três dias, os servidores da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), conseguiram suspender o contrato de terceirização contratados pela prefeitura através da empresa TB-Serviços para ajudar a fazer a limpeza da capital.

A contratação da empresa aconteceria através de carona em ATA de Registro de Preços, no valor de aproximadamente R$ 6 milhões. No entanto, com a greve da categoria, a Semusb encaminhou ofício para a presidente do Sindeprof confirmando a suspenção do contrato.

Elis Regina informou que atualmente a Prefeitura conta com 850 garis e que os servidores conseguem atender a demanda do município, ao contrário da afirmação da prefeitura que informou que a terceirização visa o fortalecimento dos serviços executados pela categoria.

“Nossa preocupação é garantir que estes servidores não percam direitos já conquistados ao longo dos anos e enquanto não tivermos essa certeza, a categoria estará paralisada”, ressaltou Elis Regina.