Prefeitura toma medidas contra Egesa

Empresa está com dificuldades financeiras para construir as obras

Publicada em 28/09/2012 às 18:47:00


A Prefeitura de Porto Velho confirmou oficialmente nesta sexta-feira, 28, que a empresa Egesa, responsável pela construção dos viadutos, passa por dificuldades financeiras e, em função dessa deficiência diminuiu o ritmo da obra. A confirmação foi feita pelo secretário Israel Xavier, da Secretaria Municipal de Projetos e Obras Especiais (Sempre), em uma coletiva à imprensa.

O secretário adiantou que o município já notificou a empresa para que ela retome o ritmo que em que vinha executando a obra. Caso nenhuma providência seja adotada, a empresa poderá ser multada e o contratado cancelado. Mesmo passando por essa dificuldade, Israel Xavier também confirmou que a obra não está paralisada.

“A Egesa permanece na obra. O que aconteceu é que ela diminuiu o ritmo por causa desse problema. Mas estamos trabalhando alternativas para que o trabalho tenha sequência. A prioridade é a conclusão do viaduto da Jatuarana e a passagem inferior do Trevo do Roque para que o trânsito seja desviado para esses locais e acabar com os transtornos causados pelos desvios que tiveram que ser abertos”, disse.
Esforços

O secretário também adiantou que todos os esforços estão sendo para que a obra do viaduto da Jatuarana seja retomada no ritmo anterior para a conclusão, já na quarta-feira da próxima semana. Caso isso ocorra, a previsão é de que dentro de oito dias o trabalho seja concluído. Na sequência será concluída pavimentação e liberada para o trânsito a passagem inferior do Trevo do Roque.

“Espero que a empresa consiga resolver esse problema financeiro para que não tenhamos que adotar medidas mais drásticas como romper o contrato. Até porque, o melhor para todos é que ela dê sequência ao trabalho para que uma nova licitação seja aberta. Isso atrasaria ainda mais a obra. E no caso dela não poder mesmo cumprir o contrato, a prefeitura já começa a avaliar a possibilidade de repassar a obra para o DNIT”, frisou o secretário.

Gerenciamento

Israel Xavier explicou ainda que, apesar de ser gerenciado pelo município, o projeto “Travessias Urbanas de Porto Velho”, que contempla a construção de seis viadutos, mais 20 quilômetros de marginais (10 de cada lado) na BR 364, é uma obra federal. O processo de medição para o pagamento do que é executado, o pagamento das indenizações aos proprietários dos imóveis que terão que ser retirados é de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Ele também frisou que a obra não tem nenhum entrave financeiro. Os recursos, financiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC I), estão garantidos, assim como também não nenhuma pendência com relação ao projeto. O único entrave é a falta de fluxo de caída da empresa que prejudicou a conclusão dos viadutos no prazo previsto. Além desta, a Egesa executa outras oito obras contratadas junto ao DNIT em outros estados. “Nossa torcida é para que a empresa resolva o quanto antes essa questão e dê sequencia ao trabalho que vinha realizando”, afirmou o secretário.

Texto- Yalle Dantas / RondoInformação
Fotos- Edmar Correia