Primeiro dia de Rondônia Rural Show

O governador Confúcio Moura fez seu discurso de forma otimista, comparando a situação dos estados da região sul e sudeste que atravessam dificuldades com os pontos fortes relativos ao crescimento de Rondônia.

Publicada em 28 de May de 2015 às 16:16:00

A abertura da Rondônia Rural Show contou com um conjunto de autoridades dos Poderes Públicos e das diferentes representatividades, desde o agronegócio aos segmentos diplomáticos de países como Alemanha, Espanha, Rússia, Peru, Panamá e representações das nações africanas.

O governador Confúcio Moura fez seu discurso de forma otimista, comparando a situação dos estados da região sul e sudeste que atravessam dificuldades com os pontos fortes relativos ao crescimento de Rondônia, que é potencializado pelo agronegócio. Falou sobre a 4ª edição deste, que é o maior evento agropecuário da região norte, destacando as forças produtivas aqui atuantes. Encerrou seu pronunciamento de forma democrática quando agradeceu os ex-governadores do Estado de Rondônia, enaltecendo os pontos fortes que caracterizaram as suas respectivas administrações.

O interventor do Sebrae, Samuel de Almeida, abriu seu pronunciamento agradecendo a confiança depositada pela Secretaria de Estado da Agricultura e ao trabalho do Secretário Evandro Padovani. Ao governador demonstrou a disponibilidade do Sebrae em prontamente atender as iniciativas geradoras de postos de trabalho e que tragam o desenvolvimento os Pequenos Negócios, bem como aos produtores rurais que também constituem o público-alvo do Sebrae. Elogiou também a capacidade e determinação de todos os parceiros que se esforçam na realização, para que mais uma vez sejam superadas as expectativas na realização de negócios e na capacitação dos participantes que ganham seus sustentos no meio rural.

Após a solenidade de abertura , Samuel e Carlos Berti, interventores do Sebrae, percorreram todas as instalações da mostra e dos espaços para realização de vitrines. No espaço empresarial do Sebrae em Rondônia conversaram com Victor Neto, analista de comércio exterior do MDIC, que os apresentou ao Adido Comercial Adjunto da Rússia Viktor Sheremetker. Após ouvi-los, descreveram as potencialidades de nosso mercado. Também receberam especial atenção da coordenadora geral da Suframa, Ana Maria Oliveira de Souza, e colocaram-se à disposição para estabelecer colaboração onde for possível contribuir com o crescimento dos setores produtivos de nosso Estado.

Samuel e Berti ficaram interessados na opção apresentada pelo empreendedor Leandro Di Pietro, empresário dos Grupos Ranaville e Pescara, que está desenvolvendo um projeto de processamento de peixes, no Distrito Industrial de Candeias do Jamari, vizinho a Porto Velho. Com uma maquete bem detalhada, apresentou o projeto destacando a capacidade de realizar operações unitárias com uma dinâmica diferenciada, com grande aproveitamento do pescado.

À tarde, os eventos tiveram lugar nos espaços de palestras, vitrines e oficinas. A vitrine de preparação de Pescado com a Chefe de Cozinha paranaense Cleo Ressetti foi a mais procurada por ensinar preparar pirarucu à pizzaiolo, no momento da degustação praticamente todos saíram de seus lugares para provar a iguaria. Depois dessa vitrine aconteceu a de filetagem de peixe, quando foram ensinadas técnicas para os diferentes cortes de pescado.

A palestra Interação Comercial Via Pacífico recebeu considerável público que passou a conhecer as vantagens competitivas em estabelecer formas de comercialização com o Peru. O palestrante Francisco Pantigoso da Universidade do Pacífico apresentou as principais características para facilitar operações de trading com nossos vizinhos de fronteira. Depois aconteceu a palestra sobre a Cadeia Produtiva do Leita com a palestrante da Embrapa de Rondônia, Juliana Alves Dias.

A oficina Custos para Produzir no Campo foi apresentada pelo facilitador credenciado do Sebrae em Rondônia Rivadavia Braga Filho que recebeu apoio da colaboradora da Emater Flavia Carvalho. Os participantes demonstraram especial interesse por serem em sua maioria produtores rurais de municípios distantes.

Houveram várias Oficinas de Degustação de Café onde participantes aprenderam a diferenciar o sabor de um café de qualidade sem necessidade de estar adoçado. As características sensitivas e organolépticas do produto de boa qualidade fazem o diferencial na degustação e por esta razão todos gostaram muito de participar elogiando muito a oportunidade.