Reservas Extrativistas do Estado de Rondônia são evidenciadas em vitrine tecnológica

Estabelecer uma interação com os alunos do curso de gestão florestal da Universidade Federal de Rondônia (Unir), campus Ji-Paraná, com as unidades de conservação do Estado de Rondônia, especificamente as Reservas Extrativistas (Resex)...

Publicada em 28 de May de 2016 às 10:06:00

Ataíde de Jesus dos Santos, diretor do Escritório Regional de Gestão Ambiental (Erga) da Sedam de Machadinho D’Oeste

Ataíde de Jesus dos Santos, diretor do Escritório Regional de Gestão Ambiental (Erga) da Sedam de Machadinho 

Estabelecer uma interação com os alunos do curso de gestão florestal da Universidade Federal de Rondônia (Unir), campus Ji-Paraná, com as unidades de conservação do Estado de Rondônia, especificamente as Reservas Extrativistas (Resex), foi o principal objetivo da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) durante palestra na manhã de sexta-feira (27), no espaço Vitrine Tecnológica no Rondônia Rural Show.

A palestra foi proferida pelo técnico agrícola Ataíde de Jesus dos Santos, diretor do Escritório Regional de Gestão Ambiental (Erga) da Sedam de Machadinho do Oeste, que ressaltou a importância das Resex na proteção das comunidades tradicionais e consequentemente da biodiversidade, além de ajudar no equilíbrio do clima, evitando a emissão de carbono (Co2) – gás de efeito estufa que provoca o aquecimento global-.

As ações de proteção, de acordo com Ataíde, estão em conformidade com o acordo do governo federal, estabelecido durante a Rio+20 em 2012, em contribuir com a diminuição do aquecimento global, uma vez que o Brasil assumiu compromisso de zerar o desmatamento ilegal até 2030. “É necessário divulgar as unidades de conservação o Estado para os diversos públicos, principalmente para o estudantil, pois serão eles que vão contribuir com a gestão e conservação desse patrimônio natural”, disse.

A Sedam, através da Coordenadoria de Unidades de Conservação e o Erga de Machadinho do Oeste, em parceria com o Batalhão de Polícia Ambiental – BPA, Ministério Público e comunidades das Resex, estão desenvolvendo ações de monitoramento e fiscalização para impedir crimes ambientais, como o furto de madeira e grilagem de terras dentro dessas unidades de conservação.

Segundo o técnico da Sedam, hoje o órgão ambiental conta ainda com a parceria do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) na Resex Rio Preto Jacundá, em Machadinho do Oeste. Segundo ele, o programa assegura recursos para desenvolver diversas atividades, como fiscalização, elaboração do Plano Gestor da Unidade, aquisição de equipamentos e apoio a organização comunitária.

Dentro da Resex Rio Preto Jacundá está sendo desenvolvido ainda o Projeto Redd+ (Redução de Emissão por Desmatamento e Degradação), em parceria com a empresa Biofílica (serviços ambientais) de São Paulo, com o objetivo de captar recursos para ações dentro da própria unidade, como o fortalecendo das comunidades e proteção da Resex, contribuindo também com o equilíbrio do clima e proteção da biodiversidade. “É um projeto piloto em Rondônia que poderá ser replicado para as outras reservas extrativistas, assegurou o técnico.