Rondônia: Acusado de traficar cocaína para o Ceará tem pedido de liberdade negado

O réu requereu a liberdade, no entanto a 2ª Câmara Criminal negou a ordem, pois não verificou ilegalidade na manutenção da prisão preventiva.

Publicada em 28 de May de 2015 às 15:50:00

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia manteve a prisão de José Orlando Serafim da Silva que, segundo investigações do Ministério Público, faz parte de uma organização criminosa, sendo o principal comprador e responsável pela comercialização da droga em Fortaleza, no Ceará.

Conforme investigação policial a aquisição da droga era realizada na Bolívia, posteriormente transportada para Porto Velho e, em seguida, levada para Fortaleza, tanto por via terrestre quanto por via aérea, pois contavam com a participação de um funcionário que trabalhava na empresa aérea no aeroporto internacional Governador Jorge Teixeira, da capital de Porto Velho.

O réu requereu a liberdade, no entanto a 2ª Câmara Criminal negou a ordem, pois não verificou ilegalidade na manutenção da prisão preventiva.

Em outro Habeas Corpus, a prisão preventiva de Orlando novamente foi mantida pois entendeu a Câmara que, pelos fatores existentes nos autos, estava evidente a reiteração criminosa praticada pelo acusado e demais membros da mencionada organização criminosa, da qual ele é - em princípio - integrante.

Operações

Em outro processo investigado pela Polícia Civil de Rondônia na “Operação Conceição”, iniciada em 28 de agosto de 2011, que apreendeu cerca de 41 kg de cocaína, escondidos em um fundo falso da carroceria de um caminhão, José Orlando foi apontado como parte dessa organização criminosa.

A companheira de José, conhecida pelo apelido de “Branca”, teria sido presa na cidade de Fortaleza com cerca de 150 kg de cocaína. Todos os réus envolvidos já foram condenados em primeiro grau.

Durante a “Operação Círio”, em uma fiscalização da Receita Federal e IBAMA, José Orlando foi apontado juntamente com a organização em que fazia parte como responsáveis por cerca de mais de 32 kg de cocaína que seriam recebidos no aeroporto de Fortaleza, porém foram interceptadas no aeroporto de Belém-Pará.

Processo n.0003778-67.2015.8.22.0000

Assessoria de Comunicação Institucional