Rondônia é auditado por Ministério da Agricultura para retirada da vacinação contra febre aftosa

Para o presidente da Idaron, Anselmo de Jesus, a auditoria é importante para aferir se o Estado pode ou não buscar o status de área livre de febre aftosa sem vacinação.

Texto: Amabile Casarin /Foto: Jeferson Mota
Publicada em 25 de setembro de 2017 às 15:45
Rondônia é auditado por Ministério da Agricultura para retirada da vacinação contra febre aftosa

Primeira agenda da auditoria para retirada da vacinação contra febre aftosa, previsa para 2019.

Uma equipe de médicas veterinárias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) veio a Rondônia para auditar o Estado para avaliar quais ações precisam ser executadas para a retirada da vacinação contra febre aftosa, prevista para 2019.

O objetivo da auditoria é avaliar componentes e competências considerados fundamentais pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE): recursos humanos, físicos e financeiros; autoridade e competência técnica; interação com as partes interessadas e capacidade de acesso a mercados e conformidade com as normas existentes.

A auditoria ocorrerá durante toda a semana, encerrando-se na sexta-feira (29). Após a avaliação em Porto Velho, as equipes do Mapa e da Agência de Defesa Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) irão às unidades de atendimento da Agência em Ariquemes, Ouro Preto do Oeste, Rolim de Moura e Vilhena. Também haverá visita a lojas agropecuárias em Rolim de Moura e análise do posto fixo em Vilhena.

A fiscal do Mapa , Valéria Ferreira Homem,  conta que o órgão estadual é importante, mas não é o único a ser avaliado. “Antes da auditoria nós recebemos uma série de documentos. Então nós conhecemos bem o Estado”, fala.

Na primeira agenda, o gerente de defesa Animal da Idaron, Fabiano Alexandre dos Santos, explicou sobre o histórico, a estrutura física e número de servidores da Agência; sobre evolução do Programa de Erradicação de Febre Aftosa; sobre controle de trânsito de animais; sobre os demais programas de defesa sanitária animal e apresentou dados sobre o Estado e a importância do agronegócio nas exportações rondonienses.

“A Idaron tem uma parceria forte com os produtores rurais, que são comprometidos com as ações de defesa animal, que reflete nos avanços na sanidade dos animais que tivemos ao longo dos anos”, diz o gerente.

Para o presidente da Idaron, Anselmo de Jesus, a auditoria é importante para aferir se o Estado pode ou não buscar o status de área livre de febre aftosa sem vacinação. “Rondônia tem um dos melhores serviços veterinários do país, atestado pelo próprio Ministério. Agora estamos na expectativa do resultado da auditoria, porque vai ser o pontapé para o Estado buscar o status”, conclui.

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