Não convidem para a mesma festa a vereadora Ellis Regina (PC do B) e o Secretário Municipal de Saúde, Domingos Sávio. O resultado do encontro pode ser desastroso, principalmente para o anfitrião. Os dois vivem às turras. E não é hoje. Os motivos, só Deus e eles sabem.

Terça-feira (24), durante a apresentação do relatório fiscal das atividades desenvolvidas pela Semusa em 2014, eles voltaram a bater boca. Foi preciso o presidente da Casa, Jurandir Bengala (PT), intervir para apascentar os ânimos.
O secretário ficou fulo quando foi interrompido pela vereadora (que questionoua falta de medicamentos nas unidades de saúde) e ameaçou abandonar a sessão. Ellis protestou e prometeu requer cópias dos contratos celebrados pela Semusa,independente da permanência ou não de Sávio no plenário, deixando transparecer que haveria alguma coisa de estranho no ar.

Partidário do estilo “bateu levou”, Sávio já deixou claro que não gosta de ser contrariado. Na Semusa, é ele quem dar as cartas. E ponto final. Não adianta querer contestá-lo.Quem o fez acabou em maus lençóis. O enfermeiro e vereador Sid Orleans resolveu peitá-lo e, por pouco, não foi transferido para trabalhar no posto de saúde de Extrema, na divisa de Rondônia com o Acre.

Mas isso já está no passado. Na mesma sessão, Sávio sinalizou com a possibilidade de ensarilhar as armas e fumar o cachimbo da paz com o petista, que respondeu à iniciativa com um sorriso, sob os aplausos da plateia. Já com Ellis, porém, a briga tende a continuar. Ocorre que, ao contrário de Orleans, ela não é do tipo que costuma levar desaforo para casa, sinal de que novos confrontos serão protagonizados.