Singeperon intervém por agentes penitenciários plantonistas do Pronto Socorro João Paulo II

Questionado sobre o envio constante de apenados ao Pronto Socorro, Anderson disse que as enfermarias nos presídios sofrem com a falta de estrutura e pessoal.

Publicada em 09/09/2012 às 06:07:00

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Socioeducadores, Técnicos Penitenciários e Agentes Administrativos Penitenciários de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira, reuniu-se esta semana com a Direção do Pronto Socorro João Paulo II para tratar das condições de trabalho dos agentes penitenciários plantonistas na Unidade.

Recebido pelo diretor-geral, Carlos Caieiro, e o diretor Executivo, Carlos Eduardo, o sindicalista interviu pelos servidores que reivindicam outro espaço reservado na Unidade, enquanto as obras da estação de tratamento de esgosto sejam realizadas. A sala que atualmente os agentes ocupam será interditada provisoriamente por conta da obra.

Coronel aposentado da Polícia Militar, Caieiro compreendeu a importância dos agentes executarem o trabalho com segurança e prometeu atenção para a questão.

Questionado sobre o envio constante de apenados ao Pronto Socorro, Anderson disse que as enfermarias nos presídios sofrem com a falta de estrutura e pessoal, e não dão condições para tratar o preso, fato que contribui para aumentar a demanda no já caótico João Paulo II. “Rondônia descumpre a Lei de Execuções Penais ao não ter um hospital de custódia no sistema prisional. Sequer existe previsão ou projeto neste sentido. Enquanto isso, o João Paulo II será obrigado a atender a população carcerária, muitas vezes no mesmo espaço do cidadão comum”, enfatizou o presidente do Singeperon.