Da redação do Tudorondonia

Os trabalhadores da Eletrobras /Ceron e  Eletronorte em Rondônia, assim como em todo o País, vão entrar em greve a partir da zero hora desta segunda-feira, 11, ou seja, de domingo para segunda. O comunicado de greve por tempo indeterminado foi divulgado na quinta-feira, 7, pela  direção do Sindicato dos Urbanitários de Rondônia (Sindur).

O sindicato não divulgou uma pauta específica sobre as reivindicações da categoria. Limitou-se a afirmar, em nota, que a greve ocorrerá “devido à intransigência e rompimento unilateral da direção da Eletrobras nas negociações “ de 2016/2017.

Até este sábado, a Eletrobras/Rondônia e a Eletronorte não haviam divulgado nenhum comunicado sobre como será feito o atendimento à população durante a greve.

Já a direção nacional da Eletrobras divulgou, em seu site, a seguinte nota:

 

A Eletrobras vem conduzindo a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho de forma a buscar uma solução que atenda aos anseios de seus empregados, dentro das atuais condições econômico-financeiras da empresa. No entanto, ainda não foi encontrada uma solução financeiramente viável para o acordo.

Os empregados deliberaram, então, uma paralisação de 72 horas, iniciada na segunda-feira (4). A Eletrobras respeita a decisão de seus empregados de exercerem o direito de greve. Entende, porém, que deve assegurar aos empregados que queiram comparecer à empresa o direito de acesso aos seus postos de trabalho.

No final da manhã de terça-feira (5), quatro dirigentes sindicais foram detidos por impedirem a entrada de trabalhadores e desacatarem o oficial militar.

A Eletrobras lamenta profundamente a detenção dos dirigentes sindicais. A companhia reitera o respeito ao direito de greve de seus empregados e a posição de não aceitar qualquer ato que impeça o acesso à empresa daqueles que desejem trabalhar. Neste momento, as negociações encontram-se paralisadas até o retorno dos colaboradores ao trabalho, quando então será reiniciado o diálogo. A empresa esclarece ainda que, como em toda greve, há a garantia de um contingente mínimo de trabalhadores para a manutenção dos serviços essenciais ao fornecimento de energia elétrica.