Acessibilidade: TJRO disponibiliza no site a série “Direito em Libras”, do STF

A produção, composta por uma sequência de episódios, que tratam sobre diversos temas do Direito, cria um glossário jurídico na Língua Brasileira de Sinais

Assessoria de Comunicação Institucional
Publicada em 19 de julho de 2022 às 16:08

A imagem é uma arte gráfica com fundo lilá,  na qual dois professores de libras aparecem em ação.

O Tribunal de Justiça de Rondônia por meio do Nages - Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental disponibilizou à sociedade a série de vídeos “Direito em Libras”, produzida pelo Supremo Tribunal Federal. Para ter acesso aos vídeos, o usuário pode clicar no banner localizado na parte inferior do site do TJRO, que redireciona com um link para a playlist de vídeos no YouTube. 

A produção, composta por uma sequência de episódios, que tratam sobre diversos temas do Direito, cria um glossário jurídico na Língua Brasileira de Sinais. Com a proposta de inclusão social e a promoção da cidadania das pessoas com deficiência auditiva, a iniciativa vem ao encontro das diretrizes do Nages e do PLS, Plano de Logística Sustentável do TJRO, no quesito acessibilidade.

O fato de  não existirem sinais para todas as expressões no mundo jurídico, e que, nesses casos, o tradutor de libras precisa dividir as expressões letra por letra, o que torna a comunicação, muitas vezes, truncada ou incompleta, por não conseguir exprimir o sentido total da expressão interpretada, foi motivador para o STF propor a criação de novos sinais como forma de promover a inclusão plena e efetiva das pessoas surdas. 

Os vídeos foram produzidos com a ajuda de uma empresa especializada, e contou com a especial colaboração do professor de Libras da Unb, Falk Moreira, que também é surdo.

Segundo ele, o trabalho representa muito mais que traduzir expressões em gestos, já que a construção linguística se dá de forma diferente, em libras e no português. Não basta, apenas, conhecer a palavra demonstrada pelo intérprete de libras, é preciso que haja a compreensão do sentido do sinal. 

A ideia de criar um glossário jurídico na Língua Brasileira de Sinais amplia ainda mais as possibilidades de compreensão da comunidade surda acerca de seus próprios direitos e das instituições jurídicas do país. 

Para a intérprete de sinais do TJRO, Núbia Lopes, a série de vídeos é um importante aliado para promover a acessibilidade dos surdos. “Sobretudo porque o universo do direito é muito amplo e carece mesmo de uma padronização para que a mensagem seja melhor repassada e compreendida”, reforçou.

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