Alerta: câncer de pele e cuidados em Porto Velho
Clima quente e radiação intensa na capital reforçam a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, afirma dermatologista da Afya Educação Médica Porto Velho
Com a chegada do Dezembro Laranja, campanha nacional de prevenção ao câncer de pele, especialistas reforçam a importância de reconhecer precocemente alterações suspeitas e adotar medidas de proteção diária. Em Porto Velho, onde o calor intenso e a radiação solar são constantes ao longo do ano, o risco é ainda maior, e a atenção deve ser redobrada. Para orientar a população, a dermatologista e docente da Pós-Graduação em Dermatologia da Afya Educação Médica em Porto Velho, Ana Paula, explica como identificar sinais de alerta, quando buscar atendimento e quais cuidados são indispensáveis.
Segundo a dermatologista, os primeiros sinais do câncer de pele costumam surgir como pequenas alterações que muitos acabam ignorando. “Pintas assimétricas, manchas com bordas irregulares, cores diferentes ou que aumentam de tamanho precisam ser avaliadas com urgência”, destacou. Ela reforça que feridas que não cicatrizam, nódulos novos ou lesões que sangram ou coçam persistentemente são sinais importantes. “Essas mudanças não devem ser tratadas como algo passageiro. Quanto antes investigarmos, maiores são as chances de cura”, afirmou.
A especialista lembra que a dermatoscopia é uma aliada fundamental no diagnóstico precoce. “É um tipo de microscópio de pele que nos permite analisar detalhes invisíveis a olho nu e identificar lesões malignas na fase inicial”, explicou.
Radiação intensa em Porto Velho aumenta o risco
A localização geográfica da capital rondoniense torna a exposição solar ainda mais perigosa. “Porto Velho recebe radiação ultravioleta intensa durante todo o ano, por estar próxima à Linha do Equador. A exposição diária e acumulada, muitas vezes sem proteção, aumenta muito o risco de câncer de pele”, comentou a dermatologista. Segundo ela, os tipos mais comuns na região são o carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma espinocelular (CEC), ambos associados ao sol.
Ana Paula reforça que a prevenção está principalmente nos hábitos cotidianos. “Usar protetor solar FPS 50 ou mais e reaplicar a cada três horas é essencial”, pontuou. Ela destaca também evitar o sol entre 10h e 16h, investir em proteção física e preferir sempre áreas sombreadas. “Para quem trabalha ao ar livre, a atenção deve ser ainda maior. Chapéu, roupas adequadas e óculos com proteção UV não são acessórios: são ferramentas de saúde”, disse.
A especialista recomenda, ainda, o autoexame mensal, observando áreas pouco lembradas. “É muito comum encontrarmos lesões em locais como couro cabeludo, atrás das orelhas, entre os dedos, plantas dos pés ou região genital. São áreas esquecidas, mas onde também surgem casos graves”, alertou.
Quando procurar ajuda e o que não fazer
Sintomas como manchas novas, pintas que mudam ou feridas que não cicatrizam devem ser motivo para consulta urgente. “Se há sangramento, dor ou coceira persistente, o ideal é procurar um dermatologista o quanto antes”, reforçou.
A médica também alerta sobre comportamentos que atrasam o diagnóstico. “Esperar melhorar sozinho, usar pomadas sem orientação ou achar que ‘se não dói, não é grave’ são erros comuns. Câncer de pele muitas vezes não causa dor, e isso confunde muita gente”, explicou.
O acompanhamento dermatológico periódico é fundamental para detectar lesões ainda em estágios iniciais. “Monitorar pintas ao longo do tempo e usar a dermatoscopia para comparações é uma das formas mais eficazes de diagnosticar o câncer de pele precocemente”, detalhou. Segundo ela, a detecção precoce evita cirurgias extensas e aumenta significativamente as chances de cura, especialmente no melanoma, tipo mais agressivo.
Formação especializada para atender com excelência
A Afya Educação Médica Porto Velho oferece Pós-Graduação em Dermatologia, que capacita médicos para o diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças da pele. A formação abrange clínica e cirurgia dermatológica, oncologia dermatológica, alergias, terapias biológicas, hansenologia, doenças tropicais e sexualmente transmissíveis, dermatologia pediátrica e técnicas estéticas.
Além do domínio técnico, a especialização valoriza habilidades essenciais da prática médica moderna, preparando especialistas para oferecer cuidados seguros, atualizados e de excelência à população.
Atendimento gratuito à população
A Afya Educação Médica desenvolve, em Porto Velho, um programa de atendimento médico gratuito em diversas especialidades, incluindo dermatologia, como parte das atividades práticas dos cursos de pós-graduação.
Os atendimentos ocorrem mensalmente na sede da instituição, localizada na Rua Alexandre Guimarães, 1927, bairro Areal. “Com essa iniciativa, os médicos estudantes de pós-graduação conseguem tratar casos reais e a comunidade é beneficiada com a oferta de atendimento”, explica o diretor.
Além de Dermatologia, a Afya oferece consultas gratuitas em Ultrassonografia, Geriatria, Gastroenterologia, Pediatria Geral, Cardiologia e Clínica em Dor. Interessados podem entrar em contato pelo telefone (69) 99955-1741 para verificar a disponibilidade de vagas e realizar o agendamento.
Afya Amazônia
A Afya tem uma forte relação com a Amazônia, com 16 unidades de graduação e pós-graduação na Região Norte. O estado de Rondônia conta com duas instituições de graduação (Afya Centro Universitário São Lucas e Afya Ji-Paraná). Tem ainda dez escolas de Medicina em outros estados da Região: Amazonas (2), Acre (1), Pará (4) e Tocantins (3). Além delas, a Afya também está presente na região com outras 3 unidades de pós-graduação médica nas capitais Belém (PA), Manaus (AM) e Palmas (TO).
Sobre a Afya
A Afya, maior ecossistema de educação e tecnologia em medicina no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo "Valor Inovação" (2023) como a mais inovadora do Brasil, e "Valor 1000" (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio "Executivo de Valor" (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.
Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.
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