Alunos da Escola Antônio Ferreira participam de noite de autógrafos em Porto Velho

Estudantes fazem parte do projeto Posso Ser um Autor

Augusto Soares Foto: Wesley Pontes
Publicada em 15 de dezembro de 2021 às 11:49
Alunos da Escola Antônio Ferreira participam de noite de autógrafos em Porto Velho

Escola é referência no acolhimento e ensino a estudantes com deficiência

Uma noite de autógrafos com 200 autores mirins, entre eles autistas e deficientes visuais, será promovida nesta quarta-feira (15), às 19h30, no auditório do Campus II do Centro Universitário São Lucas.

O evento faz parte do projeto “Posso Ser um Autor”, realizado pela Escola Municipal Antônio Ferreira, da rede municipal de ensino de Porto Velho. O projeto tem parceria com a editora Estante Mágica, do Rio de Janeiro, e os pais de alunos.

A diretora da escola, Andréia Valéria Batista, explica que essa é a terceira edição do projeto, apresentado pela professora Claudenice Luna, que também é escritora. “O objetivo é incentivar os alunos à leitura, à escrita e a terem mais amor pelos livros, que são fontes de conhecimentos”, comentou Andréia.

Incentivados pelos pais e professores, alunos do 2º ao 5º ano do ensino fundamental, que se interessam pelo projeto, escrevem um livro com pelo menos oito páginas. Os temas são livres e as histórias e desenhos ilustrativos são de autoria dos estudantes. Todo esse material é digitalizado pelos professores e enviado à gráfica para edição e impressão.

Estudantes são incentivados por professores na construção de históriasEstudantes são incentivados por professores na construção de histórias

Para a titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Gláucia Negreiros, essa iniciativa só enriquece ainda mais o sistema de ensino, pois é um projeto de inclusão que conta com a participação de praticamente todos no ambiente escolar. “Esse projeto está em sua terceira edição e envolve uma parte importante e significativa da escola Antônio Ferreira, considerada uma referência quando se fala em ensino para alunos especiais e autistas, assim como, também, aos alunos que não necessitam de atenção direcionada”.

ESCOLA INCLUSIVA

Andréia Valéria também informa que a Escola Antônio Ferreira, atualmente com 560 alunos, prima pela inclusão e aceita crianças autistas e com deficiência visual, entre outras limitações. As condições clínicas não são empecilhos para a criação de obras.

“Aqueles que não conseguem escrever, contam suas histórias para os professores que escrevem os textos. Os desenhos também ficam por conta da criatividade dos alunos”, acrescentou Andréia Valéria Batista.

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