Assistência Médica Intensiva completa 12 anos trabalhando com humanização e cuidados paliativos em Rondônia
A humanização do atendimento é um dos princípios que norteiam o trabalho assistencial da AMI. que completa 12 anos como referência em UTI
Assistência Médica Intensiva (AMI) completa 12 anos como referência em cuidados intensivos em Rondônia
Criada pelo governo de Rondônia com o objetivo de ampliar a capacidade de atendimento a pacientes em estado crítico internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) por meio de regulação estadual, a Assistência Médica Intensiva (AMI), unidade de referência do Hospital Estadual e Pronto-Socorro João Paulo II (HEPSJPII), maior hospital e pronto-socorro do estado, completa 12 anos de funcionamento ininterrupto em 17 maio de 2025. Ao longo desse tempo, a AMI tem se consolidado como uma referência no cuidado intensivo, não só pelo alto padrão técnico, mas também pelo compromisso com a humanização no atendimento aos pacientes e suas famílias. A unidade atende à Macrorregião I do estado e, conforme as necessidades da Gerência de Regulação (Gerreg), também à Macrorregião II.
Atualmente, a unidade conta com 40 leitos de UTI, distribuídos em três unidades: a UTI 1, com 16 leitos dialíticos; a UTI 2, com 10 leitos também aptos para hemodiálise; e a UTI 3, com 14 leitos sem pontos de hemodiálise, voltados a pacientes críticos-semicríticos, com tendência a cuidados e reabilitações mais prolongadas, e perfil de complexidade assistencial menor. Destes, 26 são equipados com pontos para hemodiálise, o que possibilita a realização do procedimento à beira-leito, evitando o deslocamento de pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica grave, permitindo um cuidado mais seguro e integrado.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as estratégias para atender pacientes internados no estado, levando humanização, são uma prioridade da gestão. “Descentralizamos os leitos de UTI para levar atendimento especializado a esses pacientes, humanizando o sistema e levando mais dignidade.”, pontuou.
Humanização e bioética no cuidado de pacientes com doenças ameaçadoras à vida
NÚCLEO DE CUIDADOS PALIATIVOS
O cuidado com a vida vai além da tecnologia e dos protocolos clínicos. A humanização do atendimento é um dos princípios que norteiam o trabalho assistencial da AMI. Parte essencial desse compromisso é realizado por meio do Núcleo de Cuidados Paliativos (NCP), instituído em junho de 2023 pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), com foco na atenção a pacientes com doenças ameaçadoras à vida. O Núcleo atua estrategicamente, de forma racional, humana e técnica, promovendo decisões baseadas em princípios bioéticos como beneficência, não maleficência e autonomia de pacientes e familiares.
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR
A estrutura organizacional da AMI é formada por uma equipe multidisciplinar altamente qualificada. A gestão inclui ainda coordenações técnicas específicas nas áreas de direção clínica, enfermagem, fisioterapia, farmácia, psicologia, nutrição, serviço social, fonoaudiologia, controle de infecção hospitalar e segurança do paciente.
Para a coordenadora-geral da AMI, Rafaela Garcia Dancini, o trabalho da equipe vai além da técnica, sendo um ato contínuo de amor e dedicação. “Muitos pacientes que chegam à unidade estão em estado grave; alguns se recuperam plenamente, enquanto outros permanecem em tratamento até o óbito. Mesmo nesses casos, o cuidado se estende aos familiares, que recebem acompanhamento psicológico e do serviço social durante o processo de luto”, explicou.
Esse acolhimento humanizado contribui para que as famílias compreendam a importância da doação de órgãos. “As famílias são sensibilizadas e, em muitos casos, autorizam a captação, entendendo o gesto como um ato de amor ao próximo. Os familiares, inclusive, recebem uma carta escrita à mão pela equipe médica e multiprofissional, como forma de homenagem e gratidão”, ressaltou Rafaela.
CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS
Somente em 2024, a Assistência Médica Intensiva contribuiu de forma expressiva para o sistema estadual de transplantes, com a captação de 50 córneas provenientes de 25 doadores diagnosticados com morte encefálica. As abordagens às famílias foram realizadas pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), com o apoio da equipe multidisciplinar da AMI. Embora a unidade não possua centro cirúrgico, o trabalho de sensibilização é essencial para que as famílias compreendam a importância do ato e autorizem a doação, permitindo que o procedimento de captação ocorra em local adequado da rede estadual de saúde.
O titular da Sesau, Jefferson Rocha, evidencia a importância das políticas públicas do governo voltadas à humanização dos pacientes e familiares. “Trabalhamos com pessoas, e com a importância da vida. O projeto de cuidados da AMI é um exemplo claro de como a gestão da saúde tem se preocupado em garantir não apenas a qualidade técnica dos atendimentos, mas também o acolhimento e o suporte emocional aos pacientes e seus familiares”, concluiu.
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