Câncer de pele está cada vez mais presente entre os mais jovens, alerta oncologista

O médico Ramon Andrade de Mello lembra que esse tumor lidera os casos de câncer no país

Ramon Andrade de Mello
Publicada em 29 de novembro de 2022 às 21:02
Câncer de pele está cada vez mais presente entre os mais jovens, alerta oncologista

Raro em crianças e negros, o câncer de pele é mais comum entre as pessoas com idade acima de 40 anos, mas vem sendo diagnosticado com maior frequência em pacientes mais jovens. “A exposição frequente desse público aos raios solares, sem proteção, é um dos principais motivos para esse crescimento. Temos uma geração que precisa tomar cuidados com o sol”, orienta o médico oncologista Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica do doutorado em medicina da Universidade Nove de Julho (Uninove), em São Paulo, e médico pesquisador honorário do Departamento de Oncologia da Universidade de Oxford, no Reino Unido. 

Apesar de liderar a lista dos tumores malignos diagnosticados no país, respondendo por 30% dos casos, o câncer de pele não melanoma tem os menores indicadores de mortalidade. “Assim como qualquer outro tumor oncológico, o diagnóstico precoce é essencial para a cura. No caso desse câncer, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar sequelas muitos significativas nas pessoas”, alerta Ramon Andrade de Mello.

Portanto, é preciso ficar atento aos sintomas da doença. Segundo o oncologista, esse câncer pode se manifestar por meio de manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram. Alguns pacientes também podem apresentar feridas que não cicatrizam em até quatro semanas: “Geralmente o tumor aparece nas regiões do corpo que são expostas ao sol com maior frequência como rosto, pescoço, orelha”.

 “A prevenção deve começar na infância e ser adotada ao longo de toda a vida com o uso de protetor solar diariamente, bem como barreiras mecânicas como óculos escuros, bonés ou chapéus, entre outros. É importante ainda usar filtro solar próprio para os lábios e evitar exposição prolongada ao sol entre às 10h e 16h”, detalha Ramon Andrade de Mello.

Sobre Ramon Andrade de Mello

Pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra), Ramon Andrade de Mello tem doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).

O médico tem título de especialista em Oncologia Clínica, Ministério da Saúde de Portugal e Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Além disso, Ramon tem título de Fellow of the American College of Physician (EUA) e é Coordenador Nacional de Oncologia Clínica da Sociedade Brasileira de Cancerologia, membro da Royal Society of Medicine, London, UK, do Comitê Educacional de Tumores Gastrointestinal (ESMO GI Faculty) da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology – ESMO), Membro do Conselho Consultivo (Advisory Board Member) da Escola Europeia de Oncologia (European School of Oncology – ESO) e ex-membro do Comitê Educacional de Tumores do Gastrointestinal Alto (mandato 2016-2019) da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology – ASCO). 

Dr. Ramon de Mello é oncologista do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e do Centro de Diagnóstico da Unimed, em Bauru, SP.

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