Comissão de Educação aprova pedido de informações ao Secretário Suamy Vivecananda

Deputados querem saber dos investimentos da Seduc nesta época de pandemia e o número de rematrículas para o ano letivo de 2021

Jocenir Sérgio Santanna - ALE/RO Foto: Assessoria
Publicada em 06 de abril de 2021 às 16:03
Comissão de Educação aprova pedido de informações ao Secretário Suamy Vivecananda

Reunida na manhã desta terça-feira (06), a Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa, sob a presidência do Deputado Adelino Follador (DEM), aprovou requerimento solicitando informações ao Secretário de Estado de Educação, Suamy Vivecananda sobre o andamento das atividades da pasta.

A preocupação, de acordo com os deputados diz respeito a uma notícia de possível evasão escolar que teria sido verificada pela Secretaria através do baixo número de rematrícula dos alunos, com relação ao ano passado. De acordo com Follador, há indícios de que uma grande parte dos alunos não efetivaram a rematrícula para o ano letivo de 2021 por causa das aulas remotas, se fazendo necessário que o Secretário de Saúde passe essas informações ao legislativo para que juntos possam encontrar uma forma de buscar esses alunos evadidos, bem como garantir melhores condições para o aprendizado na rede pública estadual.

Além de Adelino, participaram da reunião de forma presencial os deputados Ismael Crispin (PSB), Anderson Pereira (Pros), Jhony Paixão (Republicanos) e Eyder Brasil (PSL) e de forma remota os deputados Lazinho da Fetagro (PT) e Laerte Gomes (PSDB), que incluíram no requerimento pedidos de informações sobre a atual estrutura da Secretaria, os investimentos feitos pela Educação neste um ano de pandemia quando as escolas estão fechadas, os critérios de distribuição de merenda escolar e o andamento do Plano Estadual de Educação.

Os deputados ainda querem saber do Secretário De Estado da Educação se existe e como anda o processo de aquisição de equipamentos e distribuição de internet para os professores da rede pública. De acordo com o deputado Lazinho, deste destaque no pedido de informações, ao trabalharem de forma remota em função do Decreto do Governo do Estado, os professores da rede pública estão tendo que arcar com os custos de equipamentos como computadores, notebooks ou tabletes, além do pagamento internet.

“Já temos um pedido junto ao Governo do Estado para fornecimento desses equipamentos para os professores que estão tirando dinheiro do próprio salário para custear as aulas remotas. O governo do estado precisa dar condições de trabalho a esses servidores que estão fazendo o possível para garantir o ano letivo dos nossos alunos em todo o estado”, destacou.

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