Defesa Civil elabora Plano de Contingência em caso de cheia do rio Madeira em 2022

O nível do rio hoje é de 11,32 metros, abaixo da última cheia registrada em 2019

Carlos Sabino Fotos: Carlos Sabino e Wesley Pontes
Publicada em 29 de dezembro de 2021 às 14:32

Defesa Civil busca orientar moradores de regiões de risco Defesa Civil busca orientar moradores de regiões de risco

O Plano de Contingência para o ano de 2022 está sendo elaborado pela Defesa Civil de Porto Velho. O objetivo é alertar todas as secretarias municipais sobre uma eventual cheia do rio Madeira. O fenômeno tende a ocorrer na região amazônica entre os meses de novembro e março, período de grande volume de águas e com reflexos nas áreas urbanas e ribeirinhas.

De acordo com a Defesa Civil, o principal objetivo do planejamento é organizar as pastas para que elas deem apoio logístico e humanitário, principalmente às famílias que vivem em pontos críticos afetados pela elevação das águas. No momento, as ações seguem não sendo necessárias, uma vez que o rio está 1,35 metro abaixo da última cheia registrada em 2019.

“O nível do rio Madeira hoje é de 11,32 metros, se comparado com a última cheia que ocorreu em 2019, e que marcou 12,67 metros. O volume das águas na região hoje está bem abaixo do último marco, o que não gera motivo para preocupação”, explicou o coordenador da Defesa Civil de Porto Velho, Edmilson Machado.

Ações buscam traçar estratégias para uma possível cheia do Madeira Ações buscam traçar estratégias para uma possível cheia do Madeira

Bairros que formam o beira-rio, como o Baixa da União, São Sebastião, Nacional, Balsa, e até mesmo comunidades mais distantes do baixo e médio Madeira, já receberam as equipes da Defesa Civil Municipal, que distribuiu cartilhas com explicações para conscientizar os moradores sobre os riscos da região e como realizar procedimentos para salvar vidas caso necessário.

VISITA TÉCNICA

Nesta quarta-feira (29), o coordenador da Defesa Civil de Porto Velho recebeu o novo coordenador da Defesa Civil de Rondônia, Major Jaime Fernandes da Silva, na sede da Defesa Civil Municipal. O encontro teve como propósito conhecer as dependências da unidade e reforçar estratégias a serem executadas durante uma possível cheia do rio Madeira.

“Este encontro serviu para estreitar ainda mais os laços entre as coordenadorias municipal e estadual a fim de traçar soluções para evitar sinistros na capital, bem como, para definir os melhores procedimentos de atendimento à população caso ocorra alguma emergência”, destacou Edmilson Machado.

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