DER embarca no caminhão-caçamba, asfalto produzido na usina de Porto Velho

A temporada de recuperação de rodovias estaduais começou. Obras prioritárias estão em andamento nas regiões do Jamari e Zona da Mata, informou na segunda-feira (3) o coordenador das usinas de asfalto no Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER), Jairo Pereira Charife.

O DER trabalhará de junho a outubro, podendo manter o ritmo até o início de novembro. As usinas de Ji-Paraná, Porto Velho e Rolim de Moura – produzem asfalto CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente). A usina de Jaru funciona em comodato com a prefeitura desses municípios.

Três usinas de PMF (pré misturado a frio, que pode ser utilizado em misturas a quente a frio) funcionam no estado, em Ariquemes, Pimenta Bueno e Rolim de Moura.

A usina de Ji-Paraná fornece material para obras prioritárias dos acessos ao distrito de Nova Colina (RO-480); da BR-364 ao Km 5,2 (Capelasso); Nova Londrina (135); e Theobroma (464).

A usina de Rolim de Moura atenderá à Zona da Mata: RO-479, entre aquela cidade e o trevo da BR-364; RO-383, entre Rolim e Alta Floresta d’Oeste; e RO-010, Rolim-Nova Brasilândia.

As equipes concluíram operações tapa-buracos com asfalto na Estrada da Penal (RO-005), Avenida Guaporé, e na estrada Expresso Porto, nas proximidades do Hospital do Amor, em Porto Velho, e iniciam semelhante serviço em 29,7 quilômetros na RO-458, que liga o distrito de Triunfo à BR-364. Cinco quebra-molas foram construídos na Estrada do Belmonte. A BR-421 também terá um trecho recuperado, no município de Buritis.

No total serão produzidas 12,5 toneladas de massa asfáltica nessa primeira etapa do plano anual de trabalho.

PROCEDIMENTO

O coordenador explica: “O prefeito interessado nesse tipo de obras faz a solicitação e é atendido dentro da legalidade; compete ao DER cuidar das rodovias estaduais. Mas, em casos excepcionais, o município pode apontar a demanda”.

Segundo Charife, engenheiros do DER, com base nessas demandas e com autorização do governo, fazem os estudos, elaboram projetos e em seguida o DER abre os processos de aquisição de material. Na sequência, definem-se os volumes de recursos financeiros para custear as obras.

A possível demora no atendimento deve ser melhor compreendida, assinalou: “Pedidos devem ser feitos sempre com antecedência, porque a liberação desses recursos pode durar até quatro meses”.