Eduardo Bolsonaro precisa ser detido com urgência

Eduardo agora se vira para pressionar o Congresso Nacional, do qual voltou a receber salário mensal, sem comparecer

Fonte: Reimont Otoni - Publicada em 02 de agosto de 2025 às 08:41

Eduardo Bolsonaro precisa ser detido com urgência

Eduardo Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)

O fugitivo Eduardo Bolsonaro parece ter entrado em um surto obsessivo crescente. Está fora de controle. O desequilíbrio do fujão traíra do Brasil é alimentado pela compulsão em subjugar o país, a Justiça e as nossas instituições em nome de um só objetivo: livrar a cara do pai em todo e qualquer processo atual ou futuro, por todos os crimes cometidos de uma longa lista, que vão de tentativa de golpe de Estado a assédio, sexualização e exposição de adolescentes vulneráveis, disseminação de fake news, venda de joias pertencentes à União e morte por descaso de 700 mil brasileiras e brasileiros durante a pandemia da covid-19. 

Depois de incitar sanções ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, particularmente, contra o ministro Alexandre de Moraes, Eduardo agora se vira para pressionar o Congresso Nacional, do qual voltou a receber salário mensal, sem comparecer. Em publicação nas redes sociais, manda o aviso: "Chegou a hora do Congresso agir. A anistia ampla, geral e irrestrita é urgente" e blá-blá-blá, diz a publicação.

Ele não esconde os seus propósitos mesquinhos, personalíssimos, abjetos. Já disse, também em live, que não se importa se o Brasil virar terra arrasada: “Pelo menos, estarei vingado.”  

Esse “guerreiro de big tech”, que tem por trincheira as bravatas virtuais, também publicou uma imagem criada por inteligência artificial de um porta-aviões americano em um lago, ao lado do Congresso Nacional; o deputado afirma que "o porta-aviões chegou ao Lago Paranoá”.

É a senha.

Ao apontar a sua artilharia para o Congresso, Eduardo Bolsonaro mira um alvo que ele conhece bem, onde tem aliados, cúmplices e parças; sabe das vulnerabilidades e pusilanimidades. Ele se prepara para a batalha final do golpe. O objetivo é colocar Jair Bolsonaro de volta no páreo, garantir o nome do inelegível nas eleições de 2026.

Eduardo acena com a Lei Magnitsky, absurdamente aplicada contra o ministro Alexandre de Moraes, em ato que fere toda a Justiça brasileira, para amedrontar e pressionar deputados e senadores. Quantos resistirão? Impossível prever. Mas, frente a uma Casa com o histórico do atual Congresso Nacional, é urgente reativar e revitalizar o movimento contra a anistia aos golpistas. 

Da minha parte, já enviei ofício à Procuradoria-Geral da República pedindo a prisão e extradição do parlamentar, que, hoje, é considerado o Judas do Brasil, como consagram as redes sociais.

O PL da anistia é absolutamente inconstitucional, mas isso não importa para eles. O 8 de Janeiro também era inconstitucional, e isso não impediu o vandalismo a que o país assistiu. Pois eles se preparam para mais uma invasão do Legislativo, desta vez com armas muito mais insidiosas e certeiras. A família Bolsonaro, Paulo Figueiredo, Steve Bannon e, acima de todos, Donald Trump ameaçam com a Lei Magnitsky centenas de parlamentares que não hesitariam em trocar o Brasil pela Disney e preservar imensos privilégios.

A hora de Eduardo Bolsonaro está chegando, mas precisa ser acelerada. É preciso agir já!

Sem anistia para golpistas! Brasil soberano!

Reimont Otoni

Deputado federal (PT-RJ), presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Desigualdade Racial da Câmara

Eduardo Bolsonaro precisa ser detido com urgência

Eduardo agora se vira para pressionar o Congresso Nacional, do qual voltou a receber salário mensal, sem comparecer

Reimont Otoni
Publicada em 02 de agosto de 2025 às 08:41
Eduardo Bolsonaro precisa ser detido com urgência

Eduardo Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)

O fugitivo Eduardo Bolsonaro parece ter entrado em um surto obsessivo crescente. Está fora de controle. O desequilíbrio do fujão traíra do Brasil é alimentado pela compulsão em subjugar o país, a Justiça e as nossas instituições em nome de um só objetivo: livrar a cara do pai em todo e qualquer processo atual ou futuro, por todos os crimes cometidos de uma longa lista, que vão de tentativa de golpe de Estado a assédio, sexualização e exposição de adolescentes vulneráveis, disseminação de fake news, venda de joias pertencentes à União e morte por descaso de 700 mil brasileiras e brasileiros durante a pandemia da covid-19. 

Depois de incitar sanções ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, particularmente, contra o ministro Alexandre de Moraes, Eduardo agora se vira para pressionar o Congresso Nacional, do qual voltou a receber salário mensal, sem comparecer. Em publicação nas redes sociais, manda o aviso: "Chegou a hora do Congresso agir. A anistia ampla, geral e irrestrita é urgente" e blá-blá-blá, diz a publicação.

Ele não esconde os seus propósitos mesquinhos, personalíssimos, abjetos. Já disse, também em live, que não se importa se o Brasil virar terra arrasada: “Pelo menos, estarei vingado.”  

Esse “guerreiro de big tech”, que tem por trincheira as bravatas virtuais, também publicou uma imagem criada por inteligência artificial de um porta-aviões americano em um lago, ao lado do Congresso Nacional; o deputado afirma que "o porta-aviões chegou ao Lago Paranoá”.

É a senha.

Ao apontar a sua artilharia para o Congresso, Eduardo Bolsonaro mira um alvo que ele conhece bem, onde tem aliados, cúmplices e parças; sabe das vulnerabilidades e pusilanimidades. Ele se prepara para a batalha final do golpe. O objetivo é colocar Jair Bolsonaro de volta no páreo, garantir o nome do inelegível nas eleições de 2026.

Eduardo acena com a Lei Magnitsky, absurdamente aplicada contra o ministro Alexandre de Moraes, em ato que fere toda a Justiça brasileira, para amedrontar e pressionar deputados e senadores. Quantos resistirão? Impossível prever. Mas, frente a uma Casa com o histórico do atual Congresso Nacional, é urgente reativar e revitalizar o movimento contra a anistia aos golpistas. 

Da minha parte, já enviei ofício à Procuradoria-Geral da República pedindo a prisão e extradição do parlamentar, que, hoje, é considerado o Judas do Brasil, como consagram as redes sociais.

O PL da anistia é absolutamente inconstitucional, mas isso não importa para eles. O 8 de Janeiro também era inconstitucional, e isso não impediu o vandalismo a que o país assistiu. Pois eles se preparam para mais uma invasão do Legislativo, desta vez com armas muito mais insidiosas e certeiras. A família Bolsonaro, Paulo Figueiredo, Steve Bannon e, acima de todos, Donald Trump ameaçam com a Lei Magnitsky centenas de parlamentares que não hesitariam em trocar o Brasil pela Disney e preservar imensos privilégios.

A hora de Eduardo Bolsonaro está chegando, mas precisa ser acelerada. É preciso agir já!

Sem anistia para golpistas! Brasil soberano!

Reimont Otoni

Deputado federal (PT-RJ), presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Desigualdade Racial da Câmara

Comentários

  • 1
    image
    Carlos 02/08/2025

    Como pode um deputado eleito pelo povo para trabalhar pelo povo, mas na prática traiu o Brasil, fugiu para outro país e continua no mandato e recebendo salários? Sujeito impatriota, traidor da nação, apoiado por um centrao corrupto. As igrejas evangélicas têm sua parcela de culpa por apoiar até hoje esse tipo de gente.

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