Estresse no dia a dia? Como trabalhadores em Porto Velho estão encontrando formas simples de relaxar
O estresse crônico pode parecer invisível no começo, mas cobra seu preço de forma silenciosa. Existe um caminho mais leve para o equilíbrio?
Na última década, os níveis de estresse entre brasileiros aumentaram 40%, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em Porto Velho, a rotina de longas jornadas, trânsito congestionado e preocupações financeiras deixou milhares de trabalhadores em alerta constante. Mas até que ponto o cansaço mental se tornou “normal”? E o mais importante: como sair desse ciclo de tensão sem recorrer a soluções extremas? O estresse crônico pode parecer invisível no começo, mas cobra seu preço de forma silenciosa. Existe um caminho mais leve para o equilíbrio?
Rotinas aceleradas estão levando o corpo ao limite
Nos centros urbanos como Porto Velho, a pressão por produtividade está se infiltrando nas horas de descanso. O expediente termina, mas a cabeça continua ligada. Muitas pessoas relatam acordar mais cansadas do que quando foram dormir. Isso acontece porque o corpo permanece em estado de alerta mesmo fora do trabalho.
Aplicativos de mensagens, notificações de e-mail e até redes sociais mantêm a mente em funcionamento constante. Essa hiperatividade digital tem afetado diretamente o sono, o humor e até o sistema imunológico. Segundo a Fiocruz, 69% dos brasileiros têm dificuldades em relaxar após o expediente. A busca por soluções rápidas cresceu, mas nem sempre elas são eficazes ou seguras.
Como alternativa mais recente e menos invasiva, surgem opções como o uso eventual de um CBD Vape, que tem sido considerado por alguns como forma complementar de aliviar a tensão leve em momentos críticos do dia. Ainda que sua regulamentação no Brasil esteja em fase inicial, o tema desperta cada vez mais interesse. O importante é que o relaxamento não seja deixado em segundo plano.
A mente não desliga sozinha: é preciso criar rituais de transição
Chegar em casa após um dia longo não significa necessariamente que o descanso começou. Para o corpo e a mente, é necessário um processo de transição. O simples gesto de trocar de roupa, preparar um chá ou caminhar por 15 minutos pode sinalizar ao cérebro que a jornada mudou de fase.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) apontam que hábitos de “descompressão” ajudam a reduzir em até 30% os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. No entanto, poucos colocam isso em prática. Muitos saem do escritório e vão direto para telas ainda mais estimulantes, como a TV ou o celular.
Criar pequenas pausas conscientes entre as etapas do dia pode parecer simples, mas é poderoso. As empresas que adotaram políticas de transição leve – como ambientes de descanso e incentivos à meditação guiada – observaram melhora significativa na produtividade e redução de afastamentos por esgotamento mental.
Respiração, foco e presença: ferramentas simples com grandes efeitos
A técnica de respiração consciente voltou ao centro das discussões sobre bem-estar. Inspirar profundamente por quatro segundos, manter o ar por mais quatro, expirar lentamente e repetir. Parece básico, mas é eficaz. Essa prática, segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, ajuda a estabilizar o ritmo cardíaco e acalmar o sistema nervoso.
Além disso, o foco na respiração ativa uma parte do cérebro ligada à autorregulação emocional. Esse simples exercício pode ser feito em qualquer lugar: dentro do ônibus, na fila do mercado ou no banheiro do trabalho.
Ferramentas de atenção plena (mindfulness) também ganham espaço. Aplicativos gratuitos, vídeos curtos e até grupos presenciais têm auxiliado muitos porto-velhenses a desenvolver mais foco e menos ansiedade. Não é preciso virar monge. É questão de prática e persistência.
Sono de qualidade é mais poderoso que qualquer remédio
Nada substitui uma boa noite de sono. Dormir bem fortalece o sistema imunológico, regula os hormônios e ajuda a mente a organizar memórias e emoções. Infelizmente, segundo o Instituto do Sono, mais de 63% dos brasileiros dormem mal ou menos do que o necessário.
Iluminação inadequada, refeições pesadas e uso excessivo de telas antes de dormir são os principais vilões. Muitos recorrem a medicamentos sem prescrição, o que pode agravar o problema a longo prazo.
Adotar uma rotina de desaceleração noturna é fundamental. Ler um livro, diminuir a luz ambiente e evitar cafeína após às 18h são passos simples e eficazes. O sono precisa ser prioridade – e não a última tarefa do dia.
Movimento é libertação: a importância de se mexer diariamente
O corpo humano foi feito para se mover. Ficar sentado o dia inteiro não só compromete a postura, como também interfere no humor. A prática regular de exercícios libera endorfina, conhecida como o “hormônio da felicidade”, e ajuda a controlar os níveis de estresse.
Em Porto Velho, espaços públicos como a Estrada de Ferro e o Parque da Cidade são boas opções para caminhadas rápidas ou exercícios ao ar livre. Mesmo dez minutos por dia fazem diferença. Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, a prática leve diária reduz em até 40% o risco de desenvolver transtornos relacionados ao estresse.
Muitos acreditam que é preciso uma hora de academia para sentir os efeitos. Isso não é verdade. O importante é a constância, não a intensidade. Escolher uma atividade prazerosa, como dança, caminhada ou alongamento, aumenta as chances de manter o hábito.
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