Ex-bailarina do Faustão Bruna Canuto perde processo para médica que deu laudo falso para sua internação
O caso soma-se à longa trajetória de batalhas de Bruna, que diz nunca ter sido ouvida pelos juízes responsáveis por seu caso
Após três anos de intensas disputas judiciais e 23 processos acumulados, a ex-bailarina Bruna Canuto, conhecida por sua participação no balé do “Domingão do Faustão” e recentes aparições ao lado de Luciano Huck, enfrenta mais um período de instabilidade.
Na última sexta-feira, dia 11 de julho, Bruna foi informada por seu advogado que perdeu uma ação movida por uma médica que a acusava de difamação. A decisão da Justiça baiana determinou que Bruna deverá indenizar a médica.
O caso soma-se à longa trajetória de batalhas de Bruna, que diz nunca ter sido ouvida pelos juízes responsáveis por seu caso. “Nunca entrei em uma sala de audiência. Nunca me escutaram. A Justiça me calou, me humilhou e humilha muitas mães. Somos reféns desse sistema corrupto e patriarcal”, declarou.
A luta pela guarda e a perda de contato com o filho
Bruna afirma que, após uma internação psiquiátrica forçada, baseada em um laudo falso pela Dra. Luciana Ramos Oliva, onde a médica alega que a bailarina tentou se suicidar por meio de Rivotril e Alprazolam, ela perdeu a guarda do filho. A internação, segundo ela, aconteceu com uma invasão em sua casa, onde Bruna foi pega, amarrada, arrastada e levada sem saber para onde. Depois, se deu conta que estava em uma espécie de hospício, sem exames e com alegações de risco suicida, o que ela nega. “A médica entregou o laudo um dia antes, em uma visita armada e durante a noite. Eu confiei e acabou sendo assim”, relata.
Ela também foi impedida de acompanhar o filho, que chegou a ser levado para outro estado sem sua autorização e sem ir para as aulas na escola de Salvador, onde o pequeno estudava: diziam que a criança estava na aula, mas ele já estava em São Paulo. “Tentei vê-lo, mas ele simplesmente sumia. Passei dias na delegacia tentando entender onde ele estava”, pontua.
Cansada do desgaste emocional e físico, Bruna deixou o Brasil há sete meses em busca de estabilidade mental. Ela abandonou a carreira de influenciadora digital (com quase um milhão de seguidores) e afirma que não pode se manifestar sobre o caso em suas redes sociais. “Nesse momento de vulnerabilidade passei por muitos assédios”, ressalta.
Apesar do silêncio imposto, Bruna conta com o apoio de outras mães que se identificaram com sua luta. “Minha história virou um ‘Netflix’ da vida real. Outras mães que também foram caladas vieram até mim, inclusive com problema com o mesmo juiz. Nos colocam como loucas, tiram nossos filhos e ainda temos que pagar por isso”, desabafa.
Mesmo diante das adversidades, Bruna reafirma que tudo o que fez foi por amor ao filho. “Lutei como uma leoa. Adoeci de verdade, sem ter ele ao meu lado, por puro capricho de quem quis me destruir. Não tive um dia de paz, mas não me arrependi. Fiz tudo pelo meu filho”, conclui.
O caso ainda gera grande comoção nas redes e levanta discussões sobre o tratamento dado às mães em batalhas judiciais, especialmente em situações de vulnerabilidade.
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