Fiscalização do TCE-RO revela falhas no João Paulo II, avanços no Cemetron, melhorias no Retaguarda e problemas estruturais no HB

A ação teve como propósito avaliar de perto a qualidade do atendimento oferecido à população

Fonte: ASCOM TCE-RO - Publicada em 08 de setembro de 2025 às 09:36

Fiscalização do TCE-RO revela falhas no João Paulo II, avanços no Cemetron, melhorias no Retaguarda e problemas estruturais no HB

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) realizou, neste domingo (7/9), uma fiscalização em quatro hospitais gerenciados pelo Estado: João Paulo II, Hospital de Retaguarda, Cemetron e Hospital de Base Ary Pinheiro.

A ação teve como propósito avaliar de perto a qualidade do atendimento oferecido à população e as condições de trabalho dos profissionais de saúde, reforçando o papel do Tribunal de induzir melhorias reais no sistema público.

FALHAS PERSISTEM NO JOÃO PAULO II

No Pronto-Socorro João Paulo II, os auditores constataram falhas graves: equipamentos de tomografia e ultrassonografia sem funcionamento, falta de medicamentos e insumos básicos.

O corpo técnico do TCE também identificou escalas com profissionais ausentes.

“A atuação do TCE-RO é muito importante para ver como estão sendo tratados os pacientes e acompanhantes”, disse Suenilda Nilas Cerqueira, acompanhante.

AVANÇOS NO CEMETRON E NO HOSPITAL DE RETAGUARDA

No Cemetron, a fiscalização verificou avanços: escalas organizadas, ambientes limpos, resíduos descartados corretamente e exames laboratoriais em dia.

“A fiscalização é muito boa porque está melhorando muito. Para o que era antes, agora está muito bom mesmo. O Cemetron está muito bonito!”, comentou a aposentada Rita Cordeiro Teixeira, que foi ao hospital visitar um vizinho internado.

Apesar disso, a falta de profissionais no Cemetron ainda preocupa. Na clínica feminina, por exemplo, 12 pacientes eram atendidos por apenas dois técnicos de enfermagem.

Já no Hospital de Retaguarda, as falhas apontadas em fiscalizações anteriores começaram a ser corrigidas. Persistem, no entanto, problemas de falta de medicamentos e insuficiência de profissionais.

“É importante ter uma fiscalização, para estar acompanhando, porque o dia a dia passa e ninguém sabe o que acontece”, disse Manoel Setuba da Silva, acompanhante.

PROBLEMAS ESTRUTURAIS NO HOSPITAL DE BASE

Na fiscalização ao Hospital de Base Ary Pinheiro, foram observadas deficiências na Clínica de Cardiologia e nas UTIs.

Camas novas já apresentavam defeitos, colchões afundados, falta de equipamentos de monitoramento e equipes de enfermagem abaixo do número necessário.

“A fiscalização é boa porque podemos expor nossas dificuldades e buscar melhorias. Estão de parabéns”, afirmou Flora Lemos de Farias Filha, enfermeira.

GESTÃO DEVE ADOTAR MEDIDAS IMEDIATAS

As fiscalizações reforçam a necessidade de ações urgentes por parte da gestão estadual, garantindo a segurança assistencial, o cumprimento de protocolos e a integridade da infraestrutura hospitalar.

“É o Tribunal de Contas fazendo a diferença na vida do cidadão”, destacou o secretário-geral de Controle Externo, Marcus Cézar Filho, que coordenou a ação.

Ainda nesta semana o TCE-RO se reunirá com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para apresentação dos resultados dos pontos levantados na fiscalização. Caso não sejam atendidas as determinações, o Tribunal de Contas representará a gestão estadual.

As fiscalizações do Tribunal vão continuar, sempre com rigor técnico e sensibilidade social, para induzir melhorias que assegurem mais dignidade no atendimento à população e melhores condições de trabalho para profissionais de saúde.

Fiscalização do TCE-RO revela falhas no João Paulo II, avanços no Cemetron, melhorias no Retaguarda e problemas estruturais no HB

A ação teve como propósito avaliar de perto a qualidade do atendimento oferecido à população

ASCOM TCE-RO
Publicada em 08 de setembro de 2025 às 09:36
Fiscalização do TCE-RO revela falhas no João Paulo II, avanços no Cemetron, melhorias no Retaguarda e problemas estruturais no HB

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) realizou, neste domingo (7/9), uma fiscalização em quatro hospitais gerenciados pelo Estado: João Paulo II, Hospital de Retaguarda, Cemetron e Hospital de Base Ary Pinheiro.

A ação teve como propósito avaliar de perto a qualidade do atendimento oferecido à população e as condições de trabalho dos profissionais de saúde, reforçando o papel do Tribunal de induzir melhorias reais no sistema público.

FALHAS PERSISTEM NO JOÃO PAULO II

No Pronto-Socorro João Paulo II, os auditores constataram falhas graves: equipamentos de tomografia e ultrassonografia sem funcionamento, falta de medicamentos e insumos básicos.

O corpo técnico do TCE também identificou escalas com profissionais ausentes.

“A atuação do TCE-RO é muito importante para ver como estão sendo tratados os pacientes e acompanhantes”, disse Suenilda Nilas Cerqueira, acompanhante.

AVANÇOS NO CEMETRON E NO HOSPITAL DE RETAGUARDA

No Cemetron, a fiscalização verificou avanços: escalas organizadas, ambientes limpos, resíduos descartados corretamente e exames laboratoriais em dia.

“A fiscalização é muito boa porque está melhorando muito. Para o que era antes, agora está muito bom mesmo. O Cemetron está muito bonito!”, comentou a aposentada Rita Cordeiro Teixeira, que foi ao hospital visitar um vizinho internado.

Apesar disso, a falta de profissionais no Cemetron ainda preocupa. Na clínica feminina, por exemplo, 12 pacientes eram atendidos por apenas dois técnicos de enfermagem.

Já no Hospital de Retaguarda, as falhas apontadas em fiscalizações anteriores começaram a ser corrigidas. Persistem, no entanto, problemas de falta de medicamentos e insuficiência de profissionais.

“É importante ter uma fiscalização, para estar acompanhando, porque o dia a dia passa e ninguém sabe o que acontece”, disse Manoel Setuba da Silva, acompanhante.

PROBLEMAS ESTRUTURAIS NO HOSPITAL DE BASE

Na fiscalização ao Hospital de Base Ary Pinheiro, foram observadas deficiências na Clínica de Cardiologia e nas UTIs.

Camas novas já apresentavam defeitos, colchões afundados, falta de equipamentos de monitoramento e equipes de enfermagem abaixo do número necessário.

“A fiscalização é boa porque podemos expor nossas dificuldades e buscar melhorias. Estão de parabéns”, afirmou Flora Lemos de Farias Filha, enfermeira.

GESTÃO DEVE ADOTAR MEDIDAS IMEDIATAS

As fiscalizações reforçam a necessidade de ações urgentes por parte da gestão estadual, garantindo a segurança assistencial, o cumprimento de protocolos e a integridade da infraestrutura hospitalar.

“É o Tribunal de Contas fazendo a diferença na vida do cidadão”, destacou o secretário-geral de Controle Externo, Marcus Cézar Filho, que coordenou a ação.

Ainda nesta semana o TCE-RO se reunirá com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para apresentação dos resultados dos pontos levantados na fiscalização. Caso não sejam atendidas as determinações, o Tribunal de Contas representará a gestão estadual.

As fiscalizações do Tribunal vão continuar, sempre com rigor técnico e sensibilidade social, para induzir melhorias que assegurem mais dignidade no atendimento à população e melhores condições de trabalho para profissionais de saúde.

Comentários

  • 1
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    Marcos Britto 08/09/2025

    Mas, não entendi,e o HEURO, não está funcionando,tudo lindo e maravilhoso???

  • 2
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    Evaldo 08/09/2025

    Falta essa mesma fiscalização nos hospitais do estado que estão no interior que trabalham com equipes reduzidas e outras deficiências.

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