FRÁGIL VULTO AZUL

Será mãe? Nem sei. Talvez nem saiba

Fonte: José Danilo Rangel/Foto de Amin Hope / pexels - Publicada em 06 de novembro de 2025 às 11:10

FRÁGIL VULTO AZUL

Hora de ir buscar a Vanessa.
Abro o portão, boto a moto
pra fora, fecho o portão, subo
na moto, pedalo, pedalo

Vrum, vruummm!

Subo a rua, viro à direita, sigo, 
esquerda, 

“Olha a seta, inseto!”

Um vento bom perpassa
o mundo, sinal de chuva, 
os pingos concordam, 
alguns, mas convincentes

Na contramão, um frágil vulto
azul dispara. É um vestido 
de flor com pouco recheio

O sorriso pueril na cara entrega 
a pouca idade, nas mãozinhas 
um neném, 

Ao redor outras crianças 
também correm dando 
gritos e pulos

Será mãe? Nem sei.
Talvez nem saiba.

FRÁGIL VULTO AZUL

Será mãe? Nem sei. Talvez nem saiba

José Danilo Rangel/Foto de Amin Hope / pexels
Publicada em 06 de novembro de 2025 às 11:10
FRÁGIL VULTO AZUL

Hora de ir buscar a Vanessa.
Abro o portão, boto a moto
pra fora, fecho o portão, subo
na moto, pedalo, pedalo

Vrum, vruummm!

Subo a rua, viro à direita, sigo, 
esquerda, 

“Olha a seta, inseto!”

Um vento bom perpassa
o mundo, sinal de chuva, 
os pingos concordam, 
alguns, mas convincentes

Na contramão, um frágil vulto
azul dispara. É um vestido 
de flor com pouco recheio

O sorriso pueril na cara entrega 
a pouca idade, nas mãozinhas 
um neném, 

Ao redor outras crianças 
também correm dando 
gritos e pulos

Será mãe? Nem sei.
Talvez nem saiba.

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