Gestores municipais da região se alinham por meio de videoconferência no combate ao novo coronavirus

Dirigida por técnicos do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), foi realizada na terça-feira (5), uma videoconferência para alinhamento de ações no enfrentamento ao novo coronavírus na região Central de Rondônia

Paulo Sérgio Fotos: Paulo Sérgio Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 05 de maio de 2020 às 14:22
Gestores municipais da região se alinham por meio de videoconferência no combate ao novo coronavirus

No encontro virtual, os gestores puderam atualizar conhecimentos ao enfrentamento do novo coronavírus

Dirigida por técnicos do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), foi realizada, na terça-feira (5), uma videoconferência para alinhamento de ações no enfrentamento ao novo coronavírus na região Central de Rondônia.

O encontro entre os gestores de 17 municípios ocorreu virtualmente em cada uma das cidades ligadas à 1ª Gerência Regional de Saúde (1ª GRS), órgão subordinado à Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), instalado em Ji-Paraná.

O evento teve como pontos essenciais as ações efetivas de combate ao coronavírus, fluxo de disseminação, atendimentos médicos, quarentena, internações em UTI, condução da vacinação de pessoas de grupos de risco para o vírus H1N1 e atendimentos nas maternidades.

“Muito além da importância do distanciamento social, utilização de máscaras e higiene das pessoas, como medidas de precaução, a videoconferência reforçou a necessidade de os municípios manterem locais específicos para atendimentos médicos das pessoas com suspeitas do coronavírus”, explica o gerente da 1ª GRS, Ivo da Silva.

Segundo ele, o Conass orientou aos participantes que é necessário centralizar o padrão de atendimento médico. “Cada cidade deve manter centralizado o acolhimento dos suspeitos com o novo vírus. Em caso de a localidade não manter essa estrutura, o paciente deve ser encaminhando ao centro com maior recurso médico”, ressalta Ivo da Silva.

A orientação do Conass, para as cidades que não dispõem de rede hospitalar capaz de admitir a possível demanda de pacientes contaminados, é para que o paciente seja submetido à avaliação médica na Unidade Básica de Saúde (UBS) local e manter-se em quarentena. Na hipótese da confirmação da Covid-19, esse paciente em quarentena deve ser encaminhado à cidade mais próxima com maior condição de internação e tratamento.

Em Ji-Paraná, a maior cidade da região, o Hospital Municipal mantém ala específica para o tratamento dos casos da nova doença. Sobre o agravamento do paciente e a necessidade de internação em leito de UTI, a pessoa é transferida ao Hospital Regional de Cacoal, estabelecimento de saúde do governo estadual.

“Foi uma proveitosa reunião virtual em que pudemos prestar contas de nossas ações e melhorar nosso atendimento aos doentes da Covid-19”, avalia Ivo da Silva.

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