Girão cobra anistia e impeachment de Moraes após atos populares
Segundo o parlamentar, os atos foram motivados por supostos abusos cometidos por ministros da Corte e por decisões da Presidência da República
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Eduardo Girão (Novo-CE), em pronunciamento nesta segunda-feira (4), afirmou que as manifestações populares realizadas no domingo em mais de 37 cidades expressam o descontentamento da população com o governo federal e com o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele disse que é preciso "celebrar e agradecer a cada brasileiro e a cada brasileira que foi às ruas" no domingo (3).
Segundo o parlamentar, os atos foram motivados por supostos abusos cometidos por ministros da Corte e por decisões da Presidência da República.
— O povo brasileiro está entendendo as mazelas deste país a partir de um regime covarde, ditatorial, entre o governo Lula e alguns ministros do STF. E o povo brasileiro não é de baixar a cabeça para ninguém. Temos uma história bonita, um resgate cívico em que, em momentos cruciais do país, o povo brasileiro se posicionou com muita coragem, e ontem mostrou não ter medo de autoridade nenhuma. Estava em Fortaleza, na capital cearense, na minha terra. Fazia tempo que eu não via aquela Praça Portugal completamente tomada — disse.
Girão defendeu uma anistia ampla, geral e irrestrita para as pessoas que estão sendo investigadas ou que foram presas por tentativa de golpe de estado. Ele comparou o momento atual a outros períodos da história brasileira em que houve anistia por crimes de natureza política.
— Já tivemos anistia para quem assaltou banco. Por questões políticas, sequestraram avião, sequestraram embaixador, pegaram em armas, e essa turma não fez nada disso. Pegaram em armas! Essa turma não fez nada disso. Por que não, em nome de uma pacificação do país, se faz? Tem que fazer de imediato. E ontem foi o xeque-mate da população, que não deve sair das ruas — declarou.
O senador também voltou a pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF. De acordo com Girão, decisões recentes do magistrado ferem direitos fundamentais e configuram, em sua avaliação, abuso de autoridade. Ele citou o caso do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que foi alvo de medidas restritivas sem condenação judicial, como exemplo do que considera uma escalada autoritária.
— Quando [Marcos do Val] chega ao aeroporto hoje, depois da manifestação de ontem, de o Brasil cobrando o Senado, cobrando o impeachment, pega o cara e prende, porque é uma prisão. É uma medida restritiva com tornozeleira eletrônica. Não vai poder sair em final de semana, uma série de outras medidas — protestou.
O parlamentar fez um apelo ao Senado para que reaja diante do que classificou como excessos do Judiciário. Segundo ele, o Parlamento não pode permanecer inerte diante de ações que violam, em sua opinião, os direitos dos cidadãos.
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Comentários
Eduardo Girão ! Pára de mugir! Teu mito miliciano já está preso. Com uma condenação de 42 anos, em 2067 (com 112 anos...) ele sairá da cadeia.
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