IBGE estima que 4,37% dos domicílios rondonienses estejam em aglomerados subnormais

Isto é o que mostra a estimativa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (19)

Assessoria
Publicada em 19 de maio de 2020 às 11:44
IBGE estima que 4,37% dos domicílios rondonienses estejam em aglomerados subnormais

Rondônia possui 23.236 domicílios em aglomerados subnormais, o que representa 4,37% dos mais de 531 mil domicílios de todo o Estado. Isto é o que mostra a estimativa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (19).

O IBGE classifica como aglomerado subnormal ocupação irregular de terrenos de propriedade alheia (tanto pública quanto privada) para fins de habitação, caracterizado por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas que apresentam restrições à ocupação. São conhecidos por diversos nomes: invasão, palafita, favela, entre outros.

Rondônia tem cinco municípios que apresentam domicílios com características de aglomerados subnormais: Porto Velho, com 21 mil domicílios (13,5% do total de moradias), Guajará-Mirim, com 908 moradias (7,3%); Cacoal, com 536 (1,9%); Ariquemes, com 90 (0,3%) e Vilhena, com 30 domicílios (0,1%).

O chefe da Unidade Estadual do IBGE em Rondônia, Luiz Cleyton Holanda Lobato, comenta que “observar esses dados é de grande importância para compreender a realidade do território e poder estabelecer as políticas públicas prioritárias para cada situação”.

Proporcionalmente, o Amazonas é a unidade federativa com mais domicílios com em aglomerados subnormais (34,5%), seguido de Espírito Santo (26,1%) e Amapá (21,5%). Rondônia ocupa a 17ª posição e o melhor estado é o Mato Grosso do Sul, com 0,7%.

Entre as capitais brasileiras que apresentam os maiores percentuais de domicílios em aglomerados subnormais estão: Belém (55,4%), Manaus (53,3%) e Salvador (41,8%). Em números absolutos, as capitais que apresentam as maiores quantidades são: São Paulo (529 mil), Rio de Janeiro (453 mil) e Salvador (375 mil).

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