Julgamento do 8 de janeiro é a imagem que o Brasil espera desde 1964

"Golpe nunca mais. Anistia, jamais - o país quer curar essa dor"

Fonte: Tiago Barbosa - Publicada em 11 de junho de 2025 às 16:30

Julgamento do 8 de janeiro é a imagem que o Brasil espera desde 1964

Jair Bolsonaro (Foto: Ton Molina / STF)

O perdão a quem conspirou, executou e agiu sob a guarda do golpe de 1964 privou o país de curar a dor infligida pela ditadura.

O sofrimento de famílias despedaçadas pelo sequestro, tortura e assassinato de parentes subtraídos pela tirania.

A angústia de esposas, maridos, filhos, irmãos e amigos à espera do paradeiro de desaparecidos sob a ação do autoritarismo.

A aflição de uma nação inteira interrompida nas artes, na cultura, na informação e na esperança de um futuro adiado por censuras, truculências, exílios e desrespeitos.

A anistia aprisionou o Brasil na amargura da impunidade - a semente sazonal para excitar golpismos convictos da injustiça.

O renascimento do fascismo bolsonarista é fruto do salvo-conduto a militares e outros bandidos livrados da cadeia lá atrás.

É reflexo do desprezo à soberania popular, do terror ideológico, do nojo a trabalhador e do pacto da elite para colonizar o Estado.

A blindagem manteve insepulto o cadáver do golpe - e, por isso, o julgamento do conluio na tentativa do 8 de janeiro é crucial.

É pedagógico e preventivo, sacia a sede por Justiça.

A imagem dos militares sentados no banco dos réus e julgados pelo poder civil é esperada pelo Brasil desde 1964.

A punição justa, severa e exemplar dessa organização criminosa - com condenação e cadeia - é um clamor nacional histórico.

Golpe nunca mais. Anistia, jamais - o país quer curar essa dor.

Tiago Barbosa

Jornalista, pós-graduado em História e Jornalismo, com passagem por jornais de Pernambuco

69 artigos

Julgamento do 8 de janeiro é a imagem que o Brasil espera desde 1964

"Golpe nunca mais. Anistia, jamais - o país quer curar essa dor"

Tiago Barbosa
Publicada em 11 de junho de 2025 às 16:30
Julgamento do 8 de janeiro é a imagem que o Brasil espera desde 1964

Jair Bolsonaro (Foto: Ton Molina / STF)

O perdão a quem conspirou, executou e agiu sob a guarda do golpe de 1964 privou o país de curar a dor infligida pela ditadura.

O sofrimento de famílias despedaçadas pelo sequestro, tortura e assassinato de parentes subtraídos pela tirania.

A angústia de esposas, maridos, filhos, irmãos e amigos à espera do paradeiro de desaparecidos sob a ação do autoritarismo.

A aflição de uma nação inteira interrompida nas artes, na cultura, na informação e na esperança de um futuro adiado por censuras, truculências, exílios e desrespeitos.

A anistia aprisionou o Brasil na amargura da impunidade - a semente sazonal para excitar golpismos convictos da injustiça.

O renascimento do fascismo bolsonarista é fruto do salvo-conduto a militares e outros bandidos livrados da cadeia lá atrás.

É reflexo do desprezo à soberania popular, do terror ideológico, do nojo a trabalhador e do pacto da elite para colonizar o Estado.

A blindagem manteve insepulto o cadáver do golpe - e, por isso, o julgamento do conluio na tentativa do 8 de janeiro é crucial.

É pedagógico e preventivo, sacia a sede por Justiça.

A imagem dos militares sentados no banco dos réus e julgados pelo poder civil é esperada pelo Brasil desde 1964.

A punição justa, severa e exemplar dessa organização criminosa - com condenação e cadeia - é um clamor nacional histórico.

Golpe nunca mais. Anistia, jamais - o país quer curar essa dor.

Tiago Barbosa

Jornalista, pós-graduado em História e Jornalismo, com passagem por jornais de Pernambuco

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Bolsonaro, o imbecil

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E imaginar que esse minúsculo já ocupou a cadeira mais importante da República. Uma lástima! Que venha logo a cadeia!