Kajuru critica "cultura do segredo" no governo Bolsonaro

Kajuru ressaltou que a decisão, apoiada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), durou apenas 48 horas

Agência Senado/Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Publicada em 20 de abril de 2022 às 17:56
Kajuru critica

O senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) citou episódio em que a Presidência da República impôs sigilo sobre reuniões e visitas dos pastores evangélicos Arilton Moura e Gilmar Santos.

O senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) criticou, em pronunciamento ontem (19), o que chamou de "cultura do segredo" no governo federal. Kajuru citou episódio em que a Presidência da República impôs sigilo sobre reuniões e visitas dos pastores evangélicos Arilton Moura e Gilmar Santos. Os pastores são investigados por cobrar propina ao intermediar a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) aos municípios. 

Kajuru ressaltou que a decisão, apoiada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), durou apenas 48 horas. Segundo ele, o governo foi obrigado a voltar atrás, revelando que os pastores estiveram 45 vezes no Palácio do Planalto desde 2019. 

— O episódio configurava apenas mais um exemplo de abuso do governo na interpretação da Lei de Acesso à Informação. Uma conquista da sociedade civil que o governo Bolsonaro tenta desmoralizar. 

O senador destacou ainda que outros documentos importantes continuam em sigilo, como o segundo contrato de compra de vacina da Pfizer e o processo que apurou a ida do general da ativa, Eduardo Pazuello, à ato politico de Jair Bolsonaro em 2021.

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Winz

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Procura-se um procurador

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Essa frase de Diógenes significava uma crítica ao funcionamento da sociedade e dos homens que não praticavam uma virtude que fosse só de palavras, mas de atos, então a frase queria dizer que se procurava a verdade e um homem honesto