Lançamento de curta em Libras fortalece inclusão surda
O filme, dirigido por Édier William e produzido por Chicão Santos, estreia no dia 27 de novembro, às 20h, no Espaço Cultural Tapiri, em Porto Velho, com entrada gratuita
Para o público ouvinte, há legenda descritiva e audiodescrição, além de intérpretes nos debates após as sessões
Com recursos do Edital 01/2024, da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), Rondônia celebra mais um marco na produção cultural inclusiva com o lançamento do curta-metragem “Há Sinais”, obra integralmente comunicada em Língua Brasileira de Sinais (Libras). O filme, dirigido por Édier William e produzido por Chicão Santos, estreia no dia 27 de novembro, às 20h, no Espaço Cultural Tapiri, em Porto Velho, com entrada gratuita.
“Há Sinais” apresenta um drama social protagonizado por Marcelo, adolescente surdo, que encontra no teatro um espaço de expressão, acolhimento e resistência. A obra foi concebida a partir da cultura surda, utilizando diálogos inteiramente em Libras e priorizando expressões faciais, gestos e linguagem corporal. Para o público ouvinte, há legenda descritiva e audiodescrição, além de intérpretes nos debates após as sessões.
Segundo o produtor Chicão Santos, o projeto nasceu da necessidade de criar uma obra que colocasse a acessibilidade no centro da narrativa. “Não queríamos apenas incluir pessoas surdas, mas construir um filme pensado a partir do olhar delas. ‘Há Sinais’ existe porque a acessibilidade não é um adicional, é sua própria essência”, afirmou.
De acordo com o secretário da Sejucel, Paulo Higo Ferreira, o edital reforça o compromisso do governo de Rondônia com a democratização do acesso e a valorização da diversidade. “A Lei Paulo Gustavo tem sido fundamental para fortalecer o audiovisual rondoniense. Projetos como ‘Há Sinais’ mostram o quanto o investimento público é capaz de promover inclusão, inovação e oportunidades”, destacou.
O curta dialoga com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especialmente o ODS 4 (Educação de Qualidade) e o ODS 10 (Redução das Desigualdades). Para o diretor Édier William, a proposta é aproximar o cinema da vivência real da juventude surda. “Quando o cinema se torna verdadeiramente acessível, ele deixa de falar ‘sobre’ e passa a falar ‘com’ a comunidade surda. Essa mudança é central para nós”, frisou.
EXIBIÇÕES
Após o lançamento na Capital, o curta realizará uma circulação com 10 exibições gratuitas em bairros descentralizados de Porto Velho e em cidades como Candeias do Jamari, Nova Mamoré e Guajará-Mirim. Todas as sessões contarão com bate-papos, convidados e intérpretes de Libras, ampliando o diálogo sobre inclusão e representatividade.
Com equipe totalmente rondoniense, “Há Sinais” gerou 43 empregos diretos e indiretos, movimentando os setores de produção, arte, fotografia, comunicação, acessibilidade, alimentação, transporte e eventos. O projeto reafirma o impacto econômico e cultural proporcionado pelo edital da Lei Paulo Gustavo, fortalecendo a cadeia audiovisual no estado.
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