Mecias diz que fala do ministro Barroso foi tirada de contexto

O senador acusou os disseminadores do vídeo de o utilizarem como fake news, tirando de contexto uma conversa sua com o ministro do Supremo, quando se referia ao tempo dos votos impressos

Agência Senado
Publicada em 13 de agosto de 2021 às 08:31
Mecias diz que fala do ministro Barroso foi tirada de contexto

Vídeo fora de contexto tem sido usado como fake news, disse Mecias de Jesus

Em pronunciamento no Plenário na noite da última quarta-feira (11), o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) lamentou a descontextualização de um vídeo em que o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), faz uma brincadeira sobre as eleições em Roraima. O senador acusou os disseminadores do vídeo de o utilizarem como fake news, tirando de contexto uma conversa sua com o ministro do Supremo, quando se referia ao tempo dos votos impressos.

Mecias explicou que teve uma reunião com Barroso no dia 8 de junho e narrou ao ministro que por duas vezes ganhara eleições em seu estado, por pouquíssimos votos. Com a recontagem de votos, porém, o resultado mudou e ele acabou por ficar na suplência. Mecias disse que as eleições foram “de fato, tomadas de mim”. Assim, o ministro teria dito que “eleição em Roraima não se ganha, se toma”. O senador esclareceu que assim se passava no tempo do voto impresso e que, com a implantação do voto eletrônico, ele finalmente obteve a vaga.

― Em defesa da minha honra, dos deputados que estavam acompanhando a reunião e do ministro Barroso, fica aqui esse esclarecimento. Quem faz fake news não quer esclarecimento e não busca a verdade ― declarou o senador, acrescentando que a divulgação do vídeo, com as falas descontextualizadas, se constitui em uma verdadeira fake news com objetivos escusos.

O vídeo a que se referiu o senador começou a circular em grupos políticos e rede sociais na última terça-feira (10), depois de a PEC do Voto Impresso ter sido rejeitada na Câmara dos Deputados. Para os divulgadores do vídeo, as falas reforçariam a crítica ao atual sistema eleitoral.

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