Mercado odontológico cresce e exige qualificação dos dentistas
Formação em odontologia e especializações são essenciais para aproveitar oportunidades e enfrentar desafios do setor
A faculdade de odontologia forma profissionais para atuar em áreas como estética, ortodontia e atendimento clínico. O setor odontológico brasileiro tem apresentado crescimento nos últimos anos, impulsionado pela maior conscientização da população sobre saúde bucal e pela expansão de serviços especializados.
Apesar das oportunidades, a alta concorrência e a necessidade de constante atualização profissional representam desafios para os dentistas.
Crescimento do setor odontológico
O Brasil possui mais de 441 mil dentistas registrados, segundo dados do Conselho Federal de Odontologia (CFO) de 2023, consolidando o país como o que tem maior número de cirurgiões-dentistas no mundo.
O setor movimentou aproximadamente R$ 38 bilhões no mesmo ano, de acordo com levantamento da Federação Nacional de Planos Odontológicos. Entre 2019 e 2023, o número de beneficiários de planos odontológicos cresceu 27,5%, passando de 24,7 milhões para 31,5 milhões, segundo dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Especializações em alta
Entre os profissionais registrados, 149.346 são especialistas em alguma das 24 áreas reconhecidas pelo CFO. As especialidades com maior número de profissionais são as seguintes.
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Ortodontia: 33.148 especialistas.
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Implantodontia: 21.821 especialistas.
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Endodontia: 19.528 especialistas.
A demanda por essas especializações tem aumentado principalmente em grandes centros urbanos, acompanhando o crescimento da busca por tratamentos estéticos e reabilitação oral.
Desafios para os profissionais
Apesar do crescimento, os dentistas enfrentam desafios significativos. A concorrência em áreas metropolitanas exige diferenciação, por meio de especializações e atualização constante. Além disso, a gestão de consultórios e o empreendedorismo são habilidades cada vez mais necessárias, mas pouco abordadas na graduação.
Outro desafio é o acesso desigual aos serviços odontológicos. Pesquisa do CFO e da Associação Brasileira da Indústria de Materiais Odontológicos (ABIMO) mostra que 68% da população brasileira visitou um dentista no último ano, mas apenas 23% utilizaram o Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento odontológico.
O mercado de trabalho na odontologia apresenta crescimento e oportunidades, mas exige preparo e qualificação contínua. A formação em uma faculdade de odontologia é o primeiro passo. Investir em especializações, atualização tecnológica e habilidades de gestão aumenta a competitividade e permite que os dentistas atendam à demanda crescente de forma eficiente.
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